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CBTU cobra da Braskem solução definitiva para trecho da ferrovia interditado pelo afundamento do solo na região do Pinheiro
Foto da reunião
Uma equipe formada por técnicos da CBTU, liderada pelo diretor presidente, José Marques, e do superintendente de Maceió, Carlos Jorge, se reuniu com representantes da Braskem nesta sexta-feira, 05, para discutir soluções definitivas para o novo traçado para a malha ferroviária da CBTU, interrompida pelo desastre na região do Pinheiro, com o afundamento do solo que atingiu vários bairros, inclusive Bebedouro, Mutange e Bom Parto, causado pela exploração de minérios pela Braskem.
O encontro ocorreu na superintendência de Maceió, com a participação do Presidente da CBTU, José Marques, e do responsável pela Realocação de Grandes Equipamentos da Braskem, Rafael Garcia e com representantes da engenharia, relações institucionais e jurídico da empresa mineradora, bem como o corpo técnico da CBTU.
O diretor presidente da CBTU cobrou posicionamento da Braskem diante dos prejuízos causados aos milhares de usuários do transporte ferroviário de Maceió, que desde a interrupção do trecho da ferrovia em Bebedouro e Bom Parto, em abril de 2020, passaram a ter como opção o baldeação feito por ônibus aumentando o trajeto em mais de 50 minutos. “Nosso ambiente de negócios é o transporte de pessoas para viabilizar a mobilidade urbana na Grande Maceió. Com o afundamento dos bairros, nosso negócio é o serviço prestado estão totalmente comprometidos”, disse José Marques, solicitando da mineradora uma solução para o transporte sobre trilhos que liga o município de Rio Largo e região ao centro de Maceió, transportando trabalhadores e moradores de forma segura e barata. Antes do afundamento, 11 mil pessoas eram transportadas todos os dias.
Para o diretor presidente da CBTU, é necessário e urgente mudar essa postura de sanar os problemas pontuais de operação para buscar soluções mais definitivas para o transporte ferroviário em Maceió, o qual recebeu investimentos de recursos públicos federais nos últimos anos. Essa solução deve ser promovida pela Braskem, empresa que causou o problema naquela região.
Segundo Carlos Jorge, superintendente da CBTU Maceió, o dano causado ao transporte ferroviário é extensivo a todo o trânsito de Maceió. “O VLT é fundamental para a mobilidade urbana de Maceió e deve ser tratado como prioridade nas soluções para a cidade”, disse.