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CBTU realiza ação de enfrentamento à violência doméstica contra as mulheres
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A CBTU João Pessoa em parceria com a Prefeitura Municipal da Capital realiza nesta terça feira, 20, a Campanha de Enfrentamento a violência à contra a mulher na Ferrovia, dentro das ações do Agosto Lilás, o mês de conscientização pelo fim da violência contra as mulheres. A palestra, aberta ao público, será realizada na Área de Convivência da Estação Central às 9h30. O objetivo da atividade é dar visibilidade ao tema e ampliar a divulgação sobre os direitos das mulheres em situação de violência, além dos serviços especializados para acolhimento, orientação e denúncia.
A palestra sobre a violência e o acolhimento das vítimas de violência na cidade de João Pessoa será proferida pela Secretária Executiva da Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres da Capital, Juliana Monteiro Dantas. Também haverá distribuição de panfletos e trabalhos de conscientização na estação.
O Agosto Lilás é uma campanha de conscientização e enfrentamento a violência contra a mulher que surgiu com o objetivo de divulgar a Lei Maria da Penha, que faz aniversário exatamente no mesmo mês. A campanha foi criada em referência à sanção da Lei Maria da Penha, assinada no dia 7 de agosto de 2006. O Agosto Lilás foi instituído pela Lei 14.448/22 como mês de proteção à mulher, ganhando projeção em todo o território nacional.
A cada seis minutos, um estupro foi registrado no ano passado, no Brasil. Foram 83.988 vítimas e uma taxa de 41,4 por 100 mil mulheres, havendo um crescimento anual de 6,5%. Outros crimes com taxas em alta são importunação sexual (48,7%), assédio sexual (28,5%) e divulgação de cena de estupro/sexo/pornografia (47,8%). Segundo o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 1.467 mulheres morreram vítimas de feminicídio em 2023 - o maior registro desde a sanção da lei que tipifica o crime, em 2015. As agressões decorrentes de violência doméstica tiveram aumento de 9,8%, e totalizaram 258.941 casos.
Houve alta também nas tentativas de feminicídio (7,2%, chegando a 2.797 vítimas) e nas tentativas de homicídio contra mulheres (8.372 casos no total, alta de 9,2%), além de registros de ameaças (16,5%), perseguição/stalking (34,5%), violência psicológica (33,8%) e estupro (6,5%).