A palestrante fez um panorama sobre os diversos aspectos que estão envolvidos quando o assunto é suicídio. Ressaltou que ainda há muito estigma e resistência para falar sobre a temática, bem como reconhecer quem precisa de ajuda, como ajudar e entender que o suicídio está presente em toda a história da humanidade. Portanto, deve ser observado como um problema de saúde pública.
A médica reafirmou que não é considerado “normal” pessoas terem frequentemente pensamentos suicidas. Que devemos oferecer ajuda quando percebermos ao nosso redor alguém nessa condição. “Muitas vezes, o ato de oferecer a mão, dar um abraço, ou apenas escutar a pessoa, sem julgamentos, isso já pode fazer diferença”. A psiquiatra disse que em cem por cento dos casos de mortes por suicídio, há sempre a associação a algum tipo de transtorno.
Há fatores de risco, sinais de alerta e fatores protetivos, explicou a palestrante. Abuso sexual na infância, doença mental, suicídio na família, isolamento social, impulsividade e agressividade, doenças incapacitantes são alguns dos principais fatores de risco. Já como sinais de alerta, citou as mensagens de despedida, doação de posses, acúmulo de remédios, dependência química, depressão, desesperança, desespero, dentre outros. E como fatores precipitantes, os mais evidentes que funcionam como gatilhos são: conflitos familiares, viver só, incertezas sobre a orientação sexual e falta de apoio social, desempregado com problemas financeiros, embriaguez, desilusão amorosa, não ter filhos e animais de estimação, desonra e vergonha e acesso a meios que podem ser letais.
- Palestrante reforçou como podemos ajudar a pessoas em situação de risco de suicídio
Diante desse panorama, a psiquiatra reforçou a importância de se realizar palestras dentro das empresas como uma importante oportunidade de obter informações confiáveis que contribuam para que todos possamos ser a ajuda que o outro precisa.
Maceió, 21 de setembro de 2023.
Ana Cristina Sampaio
Assessoria de Comunicação