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Pesquisadores do CBPF contemplados por editais FAPERJ
Foram divulgados os resultados dos editais ‘Jovem Cientista do Nosso Estado’ (JCNE) e ‘Cientista do Nosso Estado’ (CNE), lançados pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
Os selecionados receberão, por até 36 meses, recursos mensais para apoio ao desenvolvimento de seus projetos de pesquisa. Nos dois editais, foram concedidas 331 bolsas.
No CBPF, foram contemplados os pesquisadores associados Eduardo Bittar e Ulisses de Almeida, no edital JCNE. No CNE, os pesquisadores titulares Alexandre Rossi, Evaldo Curado, Ignácio Bediaga, Ivan Oliveira e Martín Makler.
Feliz por ter sido contemplado, Almeida diz que “a bolsa é muito importante, porque dá uma ‘taxa de bancada’ mensal que permitirá levar adiante os trabalhos de colaboração internacional no CTA” (sigla, em inglês, para Rede de Telescópios Cerenkov), previsto para ser o maior observatório de astrofísica de altas energias das próximas décadas, com previsão de entrar em funcionamento parcial já em 2022, em La Palma (Espanha). Almeida é líder do Grupo de Trabalho de Astrofísica Multimensageiros do CTA.
Para Bittar, “é uma oportunidade de manter o financiamento do trabalho de pesquisa, em um ambiente em que, cada vez mais, tem havido cortes e contingenciamento para a ciência”.
Novidade e mais resultados
Outros pesquisadores da Coordenação de Matéria Condensada, Física Aplicada e Nanociência (Coman), do CBPF, contemplados:
i) programa ‘Pós-Doutorado Nota 10’, pela pós-doutoranda Liying Liu, supervisionada pela pesquisadora emérita Elisa Saitovitch;
ii) ‘Redes de pesquisa em nanotecnologia no estado do Rio de Janeiro’, por Rossi;
iii) ‘Iniciação Científica’, pela pesquisadora associada Magda Bittencourt;
iv) ‘Programa de apoio à organização de eventos científicos, tecnológicos e de inovação no Estado do Rio de Janeiro’, por Elisa e pelo pesquisador associado André Linhares.
Elisa também foi contemplada com a bolsa ‘Pós-doutorado Sênior’.
A edição 2019 do JCNE trouxe uma novidade: estendeu o período de avaliação da produtividade científica da candidata em um ano no caso de nascimento ou adoção de crianças nos últimos cinco anos.
O objetivo da iniciativa foi minimizar o impacto do nascimento dos filhos na carreira científica das mulheres, além de compensar uma possível queda de produtividade decorrente do afastamento legal pela licença maternidade das atividades de pesquisa.
Cassia Ramos
Núcleo de Comunicação Social
CBPF
Mais informações:
FAPERJ: http://www.faperj.br/