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Evento traz Política de Inovação para o centro do debate
O Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no Rio de Janeiro, sediou entre os dias 2 e 3 de dezembro, o Seminário sobre Política de Inovação nas Unidades de Pesquisa (UPs). O evento, híbrido, buscou dialogar sobre a importância da instituição e atualização das políticas de inovação e de patenteamento pelas UPs do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e sobre a aproximação dessas entidades com o setor privado.
O evento, organizado pela Secretaria de Empreendedorismo e Inovação (SEMPI), foi conduzido por Marcos Cesar de Oliveira Pinto, Diretor do Departamento de Empreendedorismo Inovador da SEMPI (DEEMI/SEMPI); Gesil Amarante, presidente do Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (FORTEC); e Juliana Crepalde, diretora técnica da FORTEC. O público presente era composto por representantes das UPs e de arranjos de Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) do ministério.
Estiveram presentes, de forma remota, na abertura evento: Alex Magalhães Subsecretário de Unidades Vinculadas (SUV); Marcelo Montalvão, Coordenador-geral e auditor das Áreas de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações da Controladoria-Geral da União (CGU); Paulo Alvim, Secretário de Empreendedorismo e Inovação (SEMPI); e Sergio Freitas de Almeida, Secretário-executivo do MCTI (SEXEC). A inovação foi tratada como tema prioritário.
No primeiro dia foi discutida e debatida a situação atual da política de inovação com os representantes das UPs. Vivian Beatriz Lopes Pires, Coordenadora de Gestão de UPs (COUPE), estava presente no evento e falou sobre o processo evolutivo da inovação no cenário nacional. Apresentou o mapa das instituições e quais já possuíam a política implementada. Dra. Deolinda Vieira Costa, procuradora chefe da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), e membro da Câmara Permanente da Ciência, Tecnologia e Inovação, também esteve presente no seminário apresentando sua experiência sobre a uniformização do entendimento jurídico sobre o tema.
Dentre os assuntos abordados nos dias de seminário estão o Marco Legal da Ciência e Tecnologia (Emenda Constitucional nº 85/2015, Lei nº 13.243/2016 e Decreto nº 4.783/2018 e sua relação com as Políticas de Inovação, a evolução das bases legais que compõem a estrutura e as metodologias de construção de Políticas Institucionais de Inovação e o estímulo aos ecossistemas de inovação.
No segundo dia, os presentes realizaram dinâmicas, com simulações de pautas que norteiam o cotidiano da inovação em Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs). Ativamente participativos e questionadores, buscaram o diálogo para elaborar objetivos e ações para seus desafios.
Representantes dos NITs compartilharam suas experiências nos arranjos, apresentaram casos de sucesso, projetos e destacaram os principais gargalos que dificultam a plena operação de seus núcleos, como alta rotatividade de pessoal, descontinuidade e entraves burocráticos.
Segundo o diretor Marcos Pinto (DEEMI), o maior desafio é “tirar as amarras que impedem o Brasil de alcançar seu potencial em resultados e a busca de inovação”. Reiterou que a SEMPI estará sempre disponível para o debate e a busca de soluções para os entraves.
Durante o encerramento, Marcelo Portes de Albuquerque, coordenador da Coordenação de Desenvolvimento Tecnológico do CBPF e do arranjo NIT-Rio, disse que “o evento foi excepcional e pode ser o momento de avançarmos em ações mais planejadas para os NITs do MCTI”. Amarante, por sua vez, defendeu: “a gente tem que ter capacidade de agir, para isso precisamos de gente”.
Vista do auditório durante o seminário
(Crédito: NCS/CBPF)
Mais informações:
-Link de acesso para a presentações do evento: https://www.gov.br/cbpf/pt-br/inovaups/inovaups-2021
-Link com fotos do evento: https://www2.cbpf.br/pt-br/fotos/event/72177720295561519