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CBPF no setembro verde: inclusão e interação
Setembro é, entre outras importantes campanhas, o mês de inclusão da pessoa com deficiência. Ao encontro dessa pauta, o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) realizou três eventos para incentivar a real integração desses grupos.
No dia 12/09 o instituto recebeu Guilherme de Almeida, presidente da Associação Nacional para Inclusão das Pessoas Autistas (ANIA), para o colóquio "Autismo e Inclusão: Construindo Pontes para o Pertencimento". Almeida, que é autista de diagnóstico tardio, abordou a importância do pertencimento para o bem-estar e o desenvolvimento de indivíduos no espectro autista, explorando estratégias eficazes para promoção da inclusão.
O Espaço Ciência e Sociedade do Núcleo de Informação C&T e Biblioteca (NIB), do CBPF foi palco de dois eventos, apresentados pelo coordenador do (NIB), Nilton Alves Junior e auxilio dos interpretes de libra: Rosemary da Silva, Luciana Mattos Castñeiras de Siqueira e Edécio Ambrósio de Lima Júnior.
Da esq para dir: Rosemary da Silva, Edécio A de Lima Júnior e Luciana M C de Siqueira.
Crédito: Tatiana Azzi (NCS/CBPF)
No dia 18/09 aconteceu o lançamento da versão Braille do livro Ciência para o Brasil – Ronald Cintra Shellard (1948-2021), homenagem ao físico experimental de altas energias que foi diretor do CBPF (2011-2021). A iniciativa conjunta entre o CBPF e o Instituto Benjamin Constant (IBC) resultou no primeiro livro produzido em Braille pelo IBC – em seus mais de 160 anos de fundação – de um tema relacionado à física. O evento contou com os profissionais do IBC, que participaram das etapas de produção, revisão e impressão do livro em Braille; Raquel Ventura Espinheira, coordenadora de adaptação de livros didáticos e paradidáticos; Fabiana Moura Arruda, supervisora da imprensa braile; Carolina Fernandes Herdy, revisora de textos braile e Thiago Teixeira da Silva; transcritor de braile.
João Paulo Sinnecker, vice-diretor do CBPF, ressaltou em sua fala no lançamento do livro: “A inclusão não é apenas sobre criar rampas e algo físico, mas também reconhecer que todos têm o direito de aprender, conhecer e estar abertos para novas culturas”.
Da esq p direita: Raquel V Espinheira, Fabiana M Arruda, Elisa Shellard, Carolina F Herdy, Thiago T da Silva e João Paulo Sinnecker
Crédito: Tatiana Azzi (NCS/CBPF)
Fechando as ações do mês, dia 19/09 aconteceu a roda de debate: “O processo de inclusão é complexo e demanda envolvimento e compromisso por parte das instituições de pesquisa”.
Mediado pela pedagoga Rita Grego, a conversa contou com as participações da profª. Patrícia Luiza Ferreira Rezende, do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines); Ubiratan Assis, coordenador, e Janaína Candeias, assistente social da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae Rio); profª. Geni Pinto De Abreu, prof. Alex Fraga Rocha e prof. Vagner Da Cruz do IBC.
“Me causou admiração ouvir tantas coisas novas dentre várias situações que observei, uma frase dita ecoou dentro de mim: ‘a criança é incluída no ambiente... porém, ao mesmo tempo é excluída’. Por várias vezes ao longo de nossas vidas cometemos gafes no falar e no agir, quantas vezes de fato repensamos nossas atitudes a fim de corrigi-las e melhorá-las. Pensei muito nesses dias, o que eu poderia fazer para ajudar. Resolvi me dedicar a entender mais sobre o assunto e como desenvolver isso em mim”, refletiu Monique Motta Marques, analista administrativa do Setor de Gestão de Pessoas, sobre sua vivência durante os eventos.
Da esq para direita: Janaína Candeias, Ubiratan Assis, Rita Grego, Patrícia L F Rezende, Geni P de Abreu, Vagner da Cruz e Alex F Rocha.
Crédito: Tatiana Azzi (NCS/CBPF)
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