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CBPF é contemplado com Prêmio Inventor Petrobras 2022
Pesquisadores do Grupo do Laboratório de Inteligência Artificial e Computação do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (LITCOMP/IA/CBPF) foram contemplados na 22ª edição do Prêmio Inventor Petrobras. A patente premiada foi Método de Detecção e Caracterização Automática de Breakouts a partir de Imagens de Poços Reservatórios.
A patente apresenta uma técnica de processamento de sinais e imagens para eliminar marcas indesejadas e defeitos em imagens de ultrassom e de microresistividade dentro de poços perfurados para busca de petróleo e outros hidrocarbonetos.
Segundo Clécio R. De Bom, professor do CBPF, que liderou a equipe que depositou a patente, resultado da pesquisa, “a técnica permite que analistas, geólogos e geofísicos possam fazer uma avaliação de maior qualidade nas imagens para complementar a avaliação da viabilidade técnica do poço”.
A técnica foi desenvolvida no contexto da parceria entre CBPF e o Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello (CENPES/PETROBRAS). A equipe conta também com os tecnologistas sêniores Marcelo Portes de Albuquerque, vice Coordenador de Desenvolvimento Tecnológico (COTEC/CBPF) e Márcio Portes de Albuquerque, diretor do CBPF, e os colaboradores contratados pelo projeto de P&D do CBPF: Manuel Blanco-Valentím, Luciana O. Dias, Elisângela Lopes Faria e André Persechino A. de Oliveira.
O Prêmio Inventor reconhece os pesquisadores e colaboradores Petrobrás que contribuíram para inovação na empresa através de depósito de patentes além de seu potencial de impacto, para que a empresa se mantenha dentre as mais inovadoras do país no setor de óleo e gás.
O prêmio acontece anualmente e, em 2022, contemplou 119 depósitos de patentes e 536 inventores. A iniciativa reconhece e homenageia os inventores que desenvolveram, no ano anterior, projetos que resultaram em depósito de pedidos de patentes.
“Para o CBPF é uma oportunidade única de estreitar laços e fomentar iniciativas de inovação que começam na pesquisa em física, por exemplo na astrofísica, e com técnicas e tecnologias são levadas até o setor produtivo”- ressalta o diretor Albuquerque.
O grupo do CBPF conta hoje também com uma infraestrutura computacional dedicada, denominada sci.mind, para processamento de imagens e dos sinais em multiGPU, instrumento desenvolvido no instituto, que permite otimizar a performance dos algoritmos de Inteligência Artificial (e Deep Learning) para obter os melhores resultados no menor tempo.