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CBPF comemora hoje (10) o Dia Internacional das Mulheres e das Meninas na Ciência
Hoje (10/02), às 17h30, será comemorado, no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no Rio de Janeiro (RJ), o ‘Dia Internacional das Mulheres e das Meninas na Ciência', data celebrada mundialmente neste sábado (11/02), como iniciativa da Organização das Nações Unidas.
Segundo as organizadoras do evento -- Ana Bárbara, Laís Lavras e Maria Elidaiana, todas pós-graduandas do CBPF --, “a ideia é nos juntar, mulheres cientistas, num espaço onde poderemos trocar ideias e experiências sobre as dificuldades que enfrentamos no meio acadêmico”.
O encontro – exclusivo para mulheres – é voltado para as cientistas e as estudantes que trabalham no CBPF, tanto aquelas do Programa de Vocação e iniciação científica quanto às do mestrado, mestrado profissional, doutorado e pós-doutorado, bem como as pesquisadoras.
A organização do encontro pede que as participantes – “para tornar a experiência mais agradável, no estilo lanche-bate-papo” – levem comidas e bebidas.
Segundo a ONU, a comunidade científica mundial tem apenas 28% de pesquisadoras.
O local previsto para o encontro é o refeitório do 6º andar do Edifício César Lattes (prédio principal do CBPF).
Mais informações sobre o encontro por meio do endereço eletrônico mariaeli@cbpf.br
A brasileira em destaque
O portal de notícias VIX ( www.vix.com ) destacou, em reportagem de Patrícia Beloni, a carreira e as pesquisas da física brasileira Ana Amelia Bergamini Machado, que se doutorou em física experimental de altas energias no CBPF.
Natural de Curitiba (PR) e graduada em física pela Universidade Federal do Paraná, Ana Amelia, depois de seu doutorado, seguiu para a Itália, onde permaneceu por nove anos. Lá, trabalhou no Laboratório Nacional del Gran Sasso.
Ana Amelia (dir.) testando, no Laboratório Nacional Fermi (Fermilab), nos EUA, o detector 'Arapuca'
(Crédito: Arquivo Pessoal/Ana Machado)
A reportagem enfatiza os trabalhos dela – e do marido italiano, o físico Ettore Segretto – no projeto e desenvolvimento do 'Arapuca', detector para capturar neutrinos, tidos como as partículas subatômicas mais fugidias da natureza. "O Arapuca é um dispositivo simples que aumenta em uma ordem de grandeza [ou seja, 10 vezes] a eficiência na coleta de luz", contou Ana Amelia para o Núcleo de Comunicação Social do CBPF. Segundo a brasileira, o equipamento estará presente em experimentos tanto no Fermilab quanto no CERN (Centro Europeu de Pesquisas Nucleares), na Suíça.
"Estamos bem contentes com o trabalho que temos feito e com os resultados positivos que estamos obtendo", resumiu a pesquisadora.
Ana Amelia e Ettore estão hoje no Brasil e seguem colaborando um com o outro. Ela é professora da Universidade Federal do ABC (SP), e ele, professor na Universidade Estadual de Campinas (SP), na qual Ana Amelia também é pesquisadora colaboradora.
Para saber mais:
ONU - Dia Internacional das Mulheres e das Meninas na Ciência (em inglês):
http://www.un.org/en/events/women-and-girls-in-science-day/
A íntegra da reportagem (em português) está aqui:
Mais sobre o Arapuca (em português):
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Núcleo de Comunicação Social - NCS/CBPF
E-mail: ncs_cbpf@cbpf.br