Notícias

FCRB publica edital de seleção para o Mestrado Profissional em Memória e Acervos

Publicado em 16/08/2021 17h08 Atualizado em 27/12/2021 12h17

Texto : Eula D.T.Cabral
Edição de imagem : Márcio Vasconcellos
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

O Curso de Mestrado Profissional em Memória e Acervos do Programa de Pós-Graduação em Memória e Acervos (PPGMA) da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) abre inscrições para o seu processo seletivo . São oferecidas 16 vagas. Confira o andamento do processo .

A inscrição deve ser feita pela Internet. A taxa é de R$ 30,00 (trinta reais), devendo ser paga no Banco do Brasil, através da Guia de Recolhimento da União (GRU), obtida na página principal do site do Tesouro Nacional . O período de inscrição vai de 18 de agosto de 2021 às 23h59 de 1 de outubro de 2021 .

O processo de seleção será online e em três fases: análise do anteprojeto de pesquisa; prova oral com arguição do memorial, anteprojeto de pesquisa e análise do currículo lattes; e prova de língua estrangeira (inglês ou espanhol).

Mestrado Profissional em Memória e Acervos

O PPGMA possui um curso de Mestrado Profissional que tem como objetivo formar mestres para atuar em setores governamentais e não governamentais, capacitando-os para o exercício de pesquisa, gerenciamento, assessoria e consultoria, além do desenvolvimento de processos, produtos e metodologias ligados ao campo de Memória e Acervos.

É organizado em uma área de concentração e duas linhas de pesquisa.

A área de concentração é Acervos públicos e privados: gerenciamento, preservação, acesso e usos . Trabalha-se com “instrumentos teóricos e práticos voltados para o gerenciamento, preservação, difusão, acesso e uso do patrimônio documental material e imaterial, focalizando acervos bibliográficos, arquivísticos, museológicos e arquitetônicos”.

São estudados os “acervos móveis e imóveis (edifícios e sítios que os abrigam) públicos e privados, as tipologias documentais, os dispositivos (ambientes, instrumentos, processos, métodos, tecnologias), em especial aqueles voltados à representação e à recuperação da informação, como também ao acesso, uso e apropriação cultural”.

Além dos “espaços de memória e de seus acervos; e os processos de acesso, uso e apropriação social da informação contida nesses acervos, focalizando aspectos pedagógicos, conhecimentos teóricos, metodológicos e práticos acerca da leitura, compreensão, interpretação, confrontação e crítica de fontes históricas, sociológicas e estéticas”.

A Linha de pesquisa 1 é Patrimônio documental: representação, gerenciamento e preservação de espaços de memória . O foco é o estudo da “constituição, representação e gerenciamento do patrimônio documental (acervos arquivísticos, bibliográficos e museológicos) nas esferas micro e macrossocial, como mecanismos de identificação e de memória da sociedade, promotores da construção de valores históricos, culturais e científicos”.

Abrange, assim, “os instrumentos e processos contextualizados de representação da informação documentária e a análise da diversidade do universo documental e dos ambientes de memória, envolvendo questões relacionadas à preservação documental (documentos arquivísticos, bibliográficos e museológicos) e arquitetônica”.

“Estudos sobre objetos e artefatos decorativos e aspectos da história urbana e da arquitetura” e “organização, gestão e preservação de diferentes coleções” são fundamentais.

Linha de pesquisa 2 é Práticas críticas em acervos: difusão, acesso, uso e apropriação do patrimônio documental material e imaterial . Trabalha com “os instrumentos teóricos e práticos voltados à difusão, acesso e uso do patrimônio documental material e imaterial”, analisando a informação contida nos acervos, os “aspectos pedagógicos, conhecimentos teóricos, metodológicos e práticos acerca da leitura, compreensão, interpretação, confrontação e crítica de fontes históricas, sociológicas e estéticas”.

Estuda a “cultura escrita, as formas de circulação e a relação com a materialidade do impresso em seus diversos suportes” e os “estudos conceituais e históricos que articulam a cultura no sentido antropológico com a construção da cidadania, inclusive por meio de políticas públicas como as de cultura, de nacionalidade, de imigração, de direitos humanos, de gênero, de identidades, entre outras”.

Além de “políticas públicas no Brasil, com ênfase na preservação da memória e do patrimônio, nos estudos constitucionais, nas relações entre direitos e memória, bem como no papel da cultura e dos sujeitos sociais no mundo contemporâneo”.