Pensar a imprensa
Publicado em
26/10/2018 00h00
Atualizado em
04/05/2022 17h43
Em novembro, a série “Pensar a Imprensa” analisa a trajetória do jornalista Sergio Porto (1923-1968) com a palestra “Sergio Porto e Stanislaw Ponte Preta: humor e crítica política na imprensa carioca” ministrada por Claudia Mesquita (Universidade Salgado de Oliveira – Programa de Pós-graduação em História). O encontro acontece no dia 8/11, às 17h, na sala de cursos da Fundação Casa de Rui Barbosa. Entrada Franca.
:: Ementa
Sérgio Porto (1923-1968), e o seu heterônimo Stanislaw Ponte Preta, ajudaram a revolucionar a moderna imprensa brasileira dos anos de 1950 e 1960. Pioneiro na associação entre humor, corpo feminino, e crítica política, o criador das “Certinhas do Lalau”, dos Febeapás, e da hilariante Família Ponte Preta, iniciou sua carreira com Aparício Torelly, o Barão de Itararé, na Folha do Povo, criou o Stanislaw, no Diário Carioca, e integrou com Antônio Maria e Nelson Rodrigues, o chamado "Big Three" da imprensa carioca no Diário da Noite. Porém, foi no jornal Última Hora, no qual assinou coluna diária por treze anos consecutivos, que Stanislaw Ponte Preta conquistou um público fiel de leitores no Rio de Janeiro e em todo o Brasil, tornando-se também um ídolo para os “coleguinhas” da imprensa com o seu humor “politicamente incorreto”, seguido pela geração de O Pasquim. Embora tenha atuado em todos os meios de comunicação disponíveis em sua época, como rádio, cinema, televisão, Sérgio Porto se autodefinia como um jornalista, e é sob esse recorte, que pretendemos falar de sua trajetória.
"Pensar a Imprensa" é uma série de encontros mensais com pesquisadores que têm como objeto ou fonte de seus trabalhos a imprensa – jornal, rádio, televisão e internet. Uma reflexão sobre a produção acadêmica acerca dos meios de comunicação de massa.
A realização da série é do grupo de pesquisas inscrito do CNPq: “Imprensa e circulação de ideias: o papel dos periódicos nos séculos XIX e XX”, coordenado por Joëlle Rouchou (FCRB), Isabel Lustosa (FCRB), Isabel Travancas (UFRJ) e Tania de Luca (USP).