sala de festa
Os bronzes alegóricos, a maioria oferecida a Rui por associações e grupos de admiradores, eram comuns no interior das residências abastadas.
O lustre de bronze, primitivamente a gás, foi adaptado, ainda na época de Rui, para funcionar à eletricidade.
Em um dos cantos da sala, junto à porta, cachepô e peanha de faiança, autor Delphin Massier, França (século XIX).
Na parede, tapeçaria do século XVIII, manufatura Gobelin (França), segundo desenho de François Boucher.
Destinado aos bailes e recepções, como os casamentos das filhas Chiquita, em 1900, e Dedélia, em 1908, o Salão de Festas é decorado por espelhos à moda veneziana.
Sala Federação
Lembra a campanha de Rui pela maior autonomia
das províncias do Império. No congresso do
Partido Liberal, em 1º de maio de 1889, Rui apresentou proposta de uma Monarquia Federativa,
proposta não aceita, o que motivou sua recusa à
pasta do Império oferecida pelo primeiro-ministro,
Visconde de Ouro Preto.
Peças importantes:
:: Tapeçaria Gobelin a partir de cartão de François Boucher, pintor do século XVIII, com temática campestre
:: Par de jarrões de faiança decorada com esmaltes policromados, realçado a ouro, com partes em relevo. Manufatura Satsuma, Japão. Século XIX
:: Par de jarrões esmaltados em cloisoné e champlevé. Presente da bancada no Senado, foi adquirido em 1906 na Casa Leonardos, na Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro