IV Série Casas brasileiras & interiores
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Programação
Marcia Nunes
Título: Da rocinha do Coronel Bento Santos à Rocinha Museal de Goeldi
Ementa: O nome rocinha era utilizado apenas em Belém, pois no interior do Pará qualquer propriedade rural era chamada de sítio. A diferença entre as rocinhas e os sítios estava relacionado à localização e à setorização das casas; a parte externa das residências da rocinha eram guarnecidas por varandas e se localizavam nas estradas, diferente dos sítios que eram encontrados perto de corpos d’água nas margens de rios e igarapés.
No século XIX, com auxílio de uma ideologia que valorizava o discurso científico e civilizatório, o governador Lauro Sodré reativou a Associação Filomática e iniciou a reestruturação do museu Paraense mudando o seu nome em 1894, para Museu Paraense de História Natural e Etnografia. Contratou o zoólogo suíço Emíl August Göldi (ou Emílio Goeldi) que deixou o seu cargo no Museu Nacional no Rio de Janeiro para iniciar suas atividades no novo projeto científico no estado do Pará.
Perfil: Pós-Doutoranda da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa/ULISBOA. Professora do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade da Amazônia. Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura - PPGCLC/UNAMA. Membro do ICOMOS BRASIL, do DOCOMOMO BRASIL e do NAMA (Núcleo Arquitetura Moderna na Amazônia). Coordenadora do grupo de pesquisa “ A CASA: inventário e formas de morar”.
Humberto Neto das Chagas
Título: Arquitetura solarenga rural campista, sec. XIX: uma releitura 20 anos depois.
Ementa: A implantação ocorrida no século XIX, de engenhos de açúcar na região de Campos dos Goytacazes, Estado do Rio de Janeiro, juntamente com suas casas grandes, nos deixou um acervo arquitetônico de considerável envergadura. Três dentre os remanescentes desta época são tombados pelo IPHAN, neste município. Decorridas pouco mais de duas décadas desde que o autor se dedica à preservação do Patrimônio histórico nesta região, o que se tem é um triste retrospecto, considerado a partir de obras emergenciais ocorridas no Solar dos Ayrizes nos anos de 2003 e 2004, através de recursos da União. Após isso, o que impera é uma infinidade de procrastinações deliberadas dos diversos atores envolvidos.
Perfil: Doutorando em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor no curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo do Instituto Federal Fluminense. É Responsável Técnico pela Empresa AUGURAL Arquitetura, Restauração e Consultoria Ltda., onde desenvolve projetos e obras de restauração de bens tombados, nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, desde 2008.
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Informações úteis
27/04
Nos Trópicos: a casa no Brasil e a circulação de materiais e técnicas no império português
Ana Lucia Vieira dos Santos (UFF) e Ana Pessoa (FCRB)
Móveis entre Índia e Brasil: transculturalidades acerca de maneiras de sentar
Marize Malta (UFRJ)
25/05
Não misture negócios com vida privada
Marco Antonio Xavier (MCH/Ibram)
Fazenda Vista Alegre: evolução da Paisagens, edificações e interiores, do XIX ao XXI
Sonia Matos (Instituto Preservale)
29/06
Restauro da Casa de Portinari no Cosme Velho: memória e reutilização de um patrimônio cultural arruinado
Ornella Savini (UFRJ)
Estudos sobre moradias fluminenses: Fazenda Arcozelo e sobrados do centro do Rio de Janeiro
Julio Sampaio (UFRRJ)
27/07
Arquitetura solarenga rural campista, sec. XIX: uma releitura 20 anos depois
Humberto Neto das Chagas(IFF)
Da Rocinha do Coronel Bento Santos à rocinha museal de Goeldi
Marcia Nunes (PPGCLC/UNAMA)
31/08
Casa do meu avô: Histórico de uma casa presente no centro histórico da cidade de Vassouras
Claudia Braga (IHGV) e Bernadete Braga
Uma casa nobre no interior rural paulista: Fazenda Mandaguahy, Jau/SP
Rosaelena Scarpeline (UNICAMP
29/09
Interiores de afeto em duas casas modernas em Belém do Pará
Cybelle Salvador Miranda (UFPA)
Paisagem e domesticidade nos interiores modernos
Maria Cristina Cabral (UFRJ)
26/10
Entre o rural e o urbano: agências e agentes modeladores do território de Campinas -SP no século XIX
Renata Baesso Pereira (PUC-CAMPINAS)
A Casa das Rosas: uma flor eclética na Avenida Paulista
Ana de Paula Torem (UNIRIO)
30/11
Uma leitura dos interiores das construções de Antonio Jannuzzi: dos palacetes às casas populares e de aluguel
Maria Pace e Bettina Grieco (Universidade de Colônia)
14/12
A casa senhorial urbana: Valença, Vale do Paraíba, século XIX
Adriano Novaes (INEPAC)
O Palácio do Deao em Quepem e a arquitectura indo-portuguêsa
Helder Carita (Universidade Nova Lisboa)
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