Arquivos literários
Que leitor não gostaria de ver os manuscritos de seu escritor favorito, as cartas que ele recebeu ou enviou a amigos, quem sabe, talvez, de ler furtivamente o seu diário? Não por mera curiosidade, mas como um ato de amor, pois os escritores com que mais nos identificamos são, mesmo que tenham vivido em outra época, presenças que nos aquecem o coração e nos elevam o espírito.
É o que o Arquivo-Museu de Literatura Brasileira (AMLB) criado em 1972 por inspiração de Carlos Drummond de Andrade, proporciona aos pesquisadores da literatura brasileira. Naquele mesmo ano, graças ao poeta e ao bibliófilo Plínio Doyle, nascia o AMLB, cujo acervo se enriqueceu com doações de diversos materiais pertencentes a dezenas de escritores.
Mas não se trata apenas de evocar o passado. O AMLB – como Drummond imaginava o seu museu literário – incita a fantasia e a criatividade dos usuários, que ali renovam as suas concepções sobre os movimentos estéticos, históricos e sobre os próprios autores, instaurando novos vínculos com o presente.
Para a divulgação do acervo são publicados inventários, apresentadas exposições, disponibilização de informações em base de dados e de alguns documentos on-line, e organização de palestras e seminários.
Os documentos podem ser consultados presencialmente na sede da Fundação, mediante agendamento. Informações sobre o conteúdo de cada arquivo podem ser obtidas na base de dados Guia de fundos e coleções.