Coleções
Consulte a base Guia de Fundos e Coleções para obter informações gerais sobre cada conjunto documental, sendo que aqueles destacados em itálico podem ser tambem consultados em detalhe na base de dados Arquivos Pessoais.
:: Coleção Afonso Augusto Moreira Pena
Presidente eleito do Brasil em 1906, Afonso Pena formou-se bacharel em Direito pela Faculdade de São Paulo. Foi ministro da Guerra (1882), da Agricultura (1883) e da Justiça (1885); participou da Comissão Organizadora do Código Civil Brasileiro (1888). Presidiu Minas Gerais (1892) no período da construção da capital, Belo Horizonte, presidiu o Banco da República no período de 1894 a 1898 e foi senador da República.
A coleção reúne 35 documentos textuais de 1906 a 1909 referentes à política baiana, à revolta civil, a seu governo presidencial, à defesa nacional, às relações comerciais do país, etc.
:: Coleção Antonio Gontijo de Carvalho
O titular desta coleção nasceu em Uberaba, Minas Gerais e diplomou-se em Direito pela Universidade de São Paulo. Foi secretário-geral do Departamento Técnico do Café (1936), deputado federal (1945), diretor do Digesto Econômico (1947), membro da Comissão de Negócios de São Paulo (1941-1944) e presidente da Subcomissão da Organização das Finanças (1943-1944).
Sua coleção reúne dois metros lineares de documentos do período de 1901 a 1970. Entre seus correspondentes estão Sobral Pinho, Hermes Lima, Ulisses Guimarães, Carlos Drummond de Andrade, Milton Campos, Artur Bernardes, Gustavo Capanema, San Tiago Dantas e José Honório Rodrigues.
:: Coleção Carlos Brandão Storry
A coleção Carlos Brandão Storry, comandante do Loide Brasileiro Satélite, é composta pelo relatório de viagem realizada entre 25 de dezembro de 1910 e 4 de março de 1911, que transportou rebeldes e condenados da Revolta da Chibata, com destino a Santo Antônio do Rio Madeira. A Revolta, ocorrida a 22 de novembro de 1910, na Baia de Guanabara, foi liderada por João Cândido, e combatia a aplicação dos castigos físicos impostos a marinheiros.
O navio conduzia 105 ex-marinheiros, 292 condenados, 44 mulheres e 50 praças do Exército, comandados pelos tenentes Francisco de Melo, João da Silva Leal e Libânio Augusto da Cunha Matos. Inclui em anexo relação nominal dos marinheiros presos, dos condenados, das mulheres detidas e marinheiros livres.
Nessa viagem ocorreu o fuzilamento do ex-marinheiro Hernani Pereira dos Santos, conhecido como "Sete" e acusado de comandar uma revolta na embarcação (26.12.1910). Duzentos homens foram entregues à Comissão Rondon, de acordo com a ordem do governo, e os demais deixados às margens do rio a pedido dos seringueiros.
:: Coleção Carlos José de Araújo Pinheiro
A coleção tem como titular o almirante Carlos José de Araújo Pinheiro, que presidiu a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro e tornou-se amigo de Rui Barbosa. Reúne 14 documentos textuais do período de 1894 a 1908 e é constituída basicamente por correspondências de Rui Barbosa sobre seu exílio na Inglaterra. Há também referências a artigos da Constituição de 1891 sobre a Marinha de Guerra.
:: Coleção Companhia Internacional Rio e Santos
A coleção Companhia Internacional Rio e Santos reúne 22 documentos textuais do ano de 1892 referentes a consulta da William Scott's Son & Co. a Rui Barbosa sobre remessa de café para a cidade de Nova York, remessa essa que gerou conflito entre a Companhia Rio Santos e John O’Donohue, cliente de Rui Barbosa.
:: Coleção Eduardo Prado
Advogado, jornalista atuante em jornais acadêmicos, cronista político do Correio Paulista, Eduardo Prado participou da criação de um centro de estudos luso-brasileiros junto com José Maria Paranhos (Barão do Rio Branco), Joaquim Nabuco, Eça de Queiroz, etc. A coleção é formada por 1 metro linear de documentos do período de 1897 a 1925 que tratam da Revolução Federalista de 1893, por expedientes da Companhia Paulista e notas sobre a exploração de ouro no país.
:: Coleção Fernando Nery
A coleção Fernando Nery, zelador da FCRB no período de 1928 a 1930, é constituída por 109 cartas datilografadas de Rui Barbosa, do período de 1871 a 1922, que se referem às eleições legislativas para a Câmara de Deputados, à reforma do código civil, a seu exílio da Inglaterra, à política baiana, à questão de limites, ao governo provisório, etc.
Consulte a base Guia de Fundos e Coleção para obter informações gerais sobre cada conjunto documental. Aqueles destacados em itálico podem ser tambem consultados em detalhe na base de dados Arquivos Pessoais.
:: Coleção José Antunes Rodrigues de Oliveira Catramby
José Antunes Rodrigues de Oliveira Catramby nasceu em 3 de janeiro de 1828 na cidade de Braga, Portugal. Oficial da marinha portuguesa chegou ao Brasil em 1849 e naturalizou-se brasileiro em 1851. Trabalhou com Rui Barbosa no inventário da partilha dos bens da família imperial, por ocasião da proclamação da República.
Catramby foi também um dos fundadores do Hospital D. Luiz I da Real Sociedade Beneficente Portuguesa do Pará e da Companhia de Navegação Fluvial de Marajó. Oficial da Ordem da Rosa, foi tesoureiro da Sociedade de Geografia, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, procurador do Duque de Saxe e dos príncipes de Saxe.
A coleção, com cerca de 1 metro linear de documentos do período de 1816 a 1948, consta de correspondência entre o titular e familiares; diplomas, carta de naturalização e condecoração, documentos da Mordomia da Casa Imperial; decretos; petições; requerimentos; documentos referentes ao inventário e partilha dos bens da família imperial, incluindo relações de imóveis e pagamentos; documentos sobre procedimentos de internação no Hospício Pedro II; cerimonial para a recepção de embaixadores e outros.
:: Coleção Rodolfo Dantas
Colega de Rui Barbosa desde a juventude e seu conterrâneo, Rodolfo Dantas nasceu em 1854 e era filho do Conselheiro Dantas, proprietário do Diário da Bahia, órgão do Partido Liberal. Advogado, jornalista e político, tornou-se grande amigo de Rui, que se iniciou como advogado no escritório do Conselheiro. Foi ministro do Império no gabinete de Martinho Campos (1882) e fundador do Jornal do Brasil (1891). Sua coleção é constituída por 19 documentos textuais de 1885 a 1889, que tratam, entre outros temas de relevância, da Lei do Sexagenário e da Abolição da Escravatura.
:: Coleção Francisco Peixoto de Lacerda Werneck, Barão de Paty do Alferes
O titular dessa coleção foi comandante superior da Guarda Nacional de Vassouras e Barão com honras de grandeza do Paty do Alferes em 1853. Seus documentos retratam as negociações, demarcações e medições pertinentes às fazendas Nossa Senhora da Piedade, do Rio de Sant’ana, Vera Cruz, São José e Piedade. A coleção inclui carta da Princesa Isabel a madame Toste, datada de Rio de Janeiro em 5 de agosto de 1885, sobre o falecimento do filho de Francisco Werneck, vítima de febre amarela.
:: Coleção Tristão de Alencar Araripe
Os 35 documentos textuais que compõem a coleção abrangem o período de 1889 a 1891 retratam a economia nacional, através de expedientes emitidos pelos diretores da contabilidade do Tesouro, do Banco Emissor de Pernambuco, etc., e de correspondência de Rui Barbosa, do Barão de Tefé e do Visconde de Barbacena, entre outros.
O titular da coleção formou-se bacharel em Matemática e Ciências Físicas. Foi membro e presidente do Instituto de Geografia e História Militar no Brasil, marechal reformado e ministro da Justiça Militar. Foi também autor de obras como Problemas de segurança e sobrevivência nacionais, Expedições militares contra Canudos – seu aspecto nacional.
:: Coleção Ubaldino do Amaral
Ubaldino do Amaral graduou-se bacharel em Direito. Foi membro do Conselho Diretor de Instrução primária e secundária da Corte (1884). Proclamada a República, foi inspetor da Alfândega do Rio de Janeiro, presidente da comissão Inspetora da Casa de Correção e presidente do Conselho de Intendência Municipal.
Senador durante nove anos pelo estado do Paraná, ocupou também os cargos de ministro do Supremo Tribunal Federal (1895), prefeito do antigo Distrito Federal (1897 a 1898), diretor do Banco da República (1903) e, em 1909, presidente do Banco do Brasil. Foi ainda membro da Comissão Permanente de Arbitramento do Tribunal de Haia (Corte Internacional de Justiça).
A coleção é constituída por um metro linear de documentos textuais do período de 1868 a 1918 sobre questões políticas, limites da Região Sul, hipoteca de escravos, governo provisório etc.