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Operação de desintrusão na terra indígena Munduruku mantém intensidade durante as festas de fim de ano
- Foto: Mário Vilela/Funai
A Operação de Desintrusão da Terra Indígena Munduruku (OD-TIMU), que combate a mineração ilegal e protege territórios indígenas na Amazônia, permanece ativa e eficiente, mesmo durante o período de Natal e Ano Novo. Em sua sétima semana de atividades, de 15 a 21 de dezembro de 2024, a operação reafirmou sua eficácia, demonstrando que a fiscalização e a proteção ambiental são prioridades inegociáveis.
Desde o início da operação, em 8 de novembro, foram realizadas 397 ações, resultando em um prejuízo acumulado aos infratores de mais de R$ 93 milhões. Na última semana, 13 acampamentos, uma embarcação, duas máquinas pesadas e 16 motores estacionários foram inutilizados, além de 70 litros de diesel e 5 kg de suprimentos apreendidos. As ações também resultaram em 26 abordagens, seis autuações e cinco notificações.
A operação enfrenta desafios constantes, como a tentativa de mobilização de comunidades garimpeiras contra a fiscalização e a articulação de medidas jurídicas para enfraquecê-la. No entanto, as forças federais têm atuado de forma integrada e eficiente, assegurando o cumprimento das normas e a preservação das terras indígenas. As equipes permanecem vigilantes, monitorando possíveis manifestações e adotando estratégias para manter a segurança e a continuidade das ações.
Além dos impactos locais, a operação ganhou destaque na mídia internacional, que ressaltou os efeitos socioambientais do garimpo ilegal. O governo brasileiro mantém o compromisso de proteger as terras e buscar alternativas sustentáveis para as comunidades afetadas.
A continuidade das ações durante as festas de fim de ano reforça a determinação das autoridades em impedir a retomada de atividades ilegais. Enquanto garimpeiros abandonam a região ou buscam estratégias sofisticadas para escapar da fiscalização, as equipes federais seguem empenhadas em garantir a integridade da Amazônia, com o objetivo de assegurar um futuro mais justo e sustentável para as comunidades indígenas e o meio ambiente.