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Operação
Em cinco semanas de operação federal, mais de 300 ações de segurança são realizadas na Terra Indígena Munduruku
A operação de desintrusão da Terra Indígena Munduruku, no estado do Pará, promovida pelo Governo Federal, entrou no segundo mês e apresenta novos avanços contra o garimpo ilegal. Durante a semana de 1 a 7 de dezembro, sete acampamentos de garimpeiros montados ilegalmente dentro da terra indígena foram destruídos, assim como quatro máquinas pesadas, um quadriciclo, 50 litros de gasolina, 2 mil litros de óleo diesel, três geradores, quatro antenas starlink, quatro celulares, além de outros equipamentos.
As ações federais dentro da Terra Munduruku seguem o calendário estabelecido pela coordenação da operação, a cargo da Casa Civil, sem intercorrências. O ritmo das ações de segurança segue intenso. Entre os dias 9 de novembro e 7 de dezembro, 333 ações foram realizadas e a expectativa é seguir com monitoramentos, fiscalizações para que a atividade criminosa perca forças e seja inviabilizada.
Além de prejudicar indígenas, o meio ambiente, a população dos municípios vizinhos, como Jacareacanga e Itaituba com potencial risco de contaminação por mercúrio, o garimpo ilegal desencadeia uma série de ilícitos, como exploração sexual, trabalho análogo à escravidão, aumento de doenças, como a malária, rixa por espaços entre criminosos. Além disso, todo lucro potencial da atividade que extrai ouro da terra indígena ilegalmente fica nas mãos dos chefes do garimpo e dos financiadores da atividade.
A força-tarefa federal atua com a participação de cerca de 20 órgãos federais percorrendo de modo aéreo, terrestre e fluvial os 2.381.795 hectares de extensão do território, que abriga 9.257 indígenas.