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Secretário da COP30 detalha hospedagem em navios durante evento em Brasília
Secretário Extraordinário para a COP30 participou do do 6º Fórum CLIA, promovido pela Associação Internacional de Linhas de Cruzeiro
Valter Correia, Secretário Extraordinário para a COP30, apresentou na quarta-feira (28) detalhes sobre o planejamento do Governo Federal para utilizar navios como forma de hospedagem durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima de 2025, que será sediada em Belém. A apresentação ocorreu durante o último painel do 6º Fórum CLIA, promovido pela Associação Internacional de Linhas de Cruzeiro.
Serão utilizados dois navios de cruzeiro para ampliar a oferta de hospedagem em Belém, acrescentando mais de 4,5 mil quartos à capacidade da cidade. As ações para garantir que Belém receba bem a Conferência estão sendo coordenadas por diversos órgãos do Governo Federal, em colaboração com o governo do Pará e a prefeitura de Belém.
"Não apenas Belém, mas toda a região metropolitana está sendo preparada para receber as delegações de mais de 190 países. Esperamos entre 120 e 150 chefes de Estado durante a COP30", afirmou Correia.As adaptações necessárias para que o porto de Belém possa receber os navios de cruzeiro foram apresentadas por Jardel Silva, presidente da Companhia Docas do Pará, juntamente com Rosândela Barbosa, gerente de engenharia, e Amiraldo Andrade Junior, administrador de operações do Porto de Belém. O edital de licitação para as empresas que vão realizar as obras será aberto na próxima semana. Os investimentos do Governo Federal para a realização das obras de dragagem têm valor estimado em R$ 200 milhões.
"Elaboramos o edital para o processo de dragagem em parceria com a CGU, a AGU, Dnit, Ministério de Portos e Aeroportos, governo do Pará, CDP e pesquisadores da UFPA que conhecem muito bem aquele rio", acrescentou Valter.
Marco Ferraz, presidente da CLIA Brasil, ressaltou que as obras de dragagem previstas para o rio poderão trazer um legado significativo para o turismo na cidade. "Todos os anos, entre 15 e 20 navios vão para Manaus, mas, até agora, não havia condições de chegar a Belém. Com essas melhorias, a operação no Porto de Belém será possível", finalizou.