Em Berlim, ministro Rui Costa diz que volta ao Brasil para transformar protocolos em emprego e renda para os brasileiros

Os dez dias de missão internacional do governo brasileiro no Oriente Médio e na Alemanha abriram caminho para a chegada de recursos internacionais ao Brasil. Esta foi a avaliação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, durante participação, nesta terça-feira (5), no programa ‘Conversa com o Presidente’, em que Lula o indagou sobre a avaliação da viagem. “Tanto na Arábia Saudita, quanto no Catar, como nos Emirados Árabes e aqui na Alemanha a percepção é que eles querem investir em projetos a serem licitados pelo governo, projetos de infraestrutura, de transição energética, de segurança alimentar, mas, principalmente, numa parceria com empresários brasileiros”, afirmou Rui Costa.

O ministro detalhou que esteve reunido com representantes de fundos de investimento e agentes de fomento árabes e europeus para promover a apresentação do Novo PAC, o plano de desenvolvimento econômico e social implementado pelo governo e também para aproximar as empresas brasileiras desses agentes internacionais. “Apresentamos o Novo PAC em detalhes para que eles entendam o ritmo e a força de um plano de desenvolvimento que pretende investir algo em torno de US$ 370 bilhões”, ressaltou o ministro que é responsável pela coordenação do plano.

A presença de empresários brasileiros na missão internacional foi apontada por Rui como mais uma medida para estreitar laços do Brasil com os quatro países visitados - Alemanha, Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes. “Eu quero destacar que essa visita não foi apenas de ministros e técnicos do governo. Nós viemos acompanhados de um grupo de empresários, inclusive com a presença do presidente da Confederação Nacional da Indústria, Ricardo Alban, que em todas essas agendas esteve conosco”.  Com o retorno ao país, Rui disse que vai mobilizar os empresários para que o Brasil “aproveite todas as oportunidades de negócios”. Ele fez questão de salientar que, além dos projetos a serem licitados pelos governos federal, estadual e municipal, os investidores árabes e alemães têm interesse nas parcerias com o empresariado brasileiro.

Para Rui Costa, o último dia da missão, na Alemanha, abriu uma grande expetativa de que o país europeu ajude o Brasil na descarbonização da economia. “A Alemanha deve ajudar na transição energética, inclusive na mobilidade urbana. Vamos trabalhar firme para transformar esses protocolos em emprego, renda e na melhoria da vida do nosso povo”, finalizou o ministro durante sua participação no programa do presidente Lula.

O ministro Costa abre a agenda de retorno ao Brasil já na manhã desta quarta-feira (6), quando se reúne com a equipe de monitoramento das ações prioritárias do governo para alinhar os próximos passos do trabalho e concretizar as parcerias internacionais.