Notícias
Casa Civil participa de debate sobre a COP 30, em São Paulo
- Foto: Leo Orestes/G.Lab
O Governo Federal participou do ciclo de seminários “Brasil Rumo à COP 30”, realizado pela Editora Globo, Valor Econômico, CBN e apresentado pelo Grupo CCR, em São Paulo. A Casa Civil da Presidência foi representada por Gabriel Lui, secretário adjunto da Secretaria de Articulação e Monitoramento, que destacou a importância da união do poder público, do setor privado e da sociedade civil para a condução das mudanças positivas. “Precisamos trabalhar para chegar em 2025 com um pacote de compromissos bem implementado e desenhado, com uma posição fortalecida”, disse.
Durante o painel “A participação brasileira na COP 28 e perspectivas para a COP 30: cenário de oportunidades para o País”, o secretário falou sobre o planejamento para o Brasil sediar o evento. “A COP 30 faz parte de um projeto, de uma visão do Governo Federal em relação ao reposicionamento do Brasil em uma esfera de liderança geopolítica internacional que valoriza os nossos próprios instrumentos, nossa capacidade de entrega do que a gente acredita que deve ser um mundo multilateral fortalecido”, reforçou.
Ele ressaltou ainda que o trabalho está alinhado com as políticas nacionais para a área que incluem esforços para redução do desmatamento, o Plano de Transição Ecológica, o plano para recuperação de áreas degradadas, plano de agricultura de baixo carbono, entre outras.
A ministra do Meio Ambiente e da Mudança do Clima, Marina Silva, e o ministro das Cidades, Jader Filho, também participaram da programação. O ministro das Cidades destacou a prevenção de desastres viabilizada com recursos do Novo PAC. “Nós temos R$ 15 bilhões para tratar da contenção de encostas e drenagem”, lembrou. “Isso não é suficiente para um país do tamanho do Brasil, mas é um indicativo que o governo do presidente Lula trata o assunto como prioridade”.
A ministra Marina Silva avaliou a COP 28, que aconteceu em Dubai, nos Emirados Árabes. “O mundo volta da conferência com senso de urgência, porque o que era um diagnóstico se concretizou”, afirmou. “Saímos dispostos a quebrar a inércia dos resultados já alcançados e queremos ir além”, disse, reforçando que o Brasil se manteve alinhado à missão de limitar o aumento da temperatura a 1,5 grau Celsius, não abrindo mão deste compromisso.