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Na Febraban, Rui Costa destaca atração do investimento privado como prioridade do Novo PAC
Em meio a intensa agenda de apresentação e detalhamento do Novo PAC a diferentes atores econômicos, o ministro da Casa Civil e também coordenador do programa, Rui Costa, esteve na noite desta quarta-feira (23) na sede da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo.
Ele defendeu que a governança voltou ao país, que passa a ter também planejamento, projeção de futuro e políticas públicas capazes de responder às demandas da população e promover a capacidade de crescimento do Brasil.
“Ao sentar na cadeira de ministro da Casa Civil, uma convicção tomou materialidade: o Brasil estava sem governança, sem gestão, sem perspectiva”, avaliou. O ministro afirmou que num período curto, o governo do presidente Lula restabeleceu políticas e reconstruiu bases para necessárias mudanças. “Retomamos os principais projetos que alicerçam esse governo e, durante esse período, reconstruímos um plano de investimentos para alavancar emprego, renda e para promover o avanço econômico e social do nosso país. Todo o trabalho foi realizado à luz do respeito ao pacto federativo”, disse o ministro ao citar que todos os governadores foram ouvidos por pelo menos quatro vezes na construção do Novo PAC. Ele adiantou que a partir de setembro os prefeitos também serão ouvidos.
Na oportunidade, Costa destacou ainda as diferenças deste Novo PAC em relação às primeiras versões do programa. “O que diferencia este PAC dos demais é, primeiro, a visão de país que queremos ser. Estamos mirando um horizonte em que o Brasil desponte para a transição ecológica, a transição energética. Segundo, os anteriores tiveram o investimento público como base e, neste, nós projetamos numa base de investimento privado. A prioridade absoluta é a atração de investimento privado”, reafirmou.
No mesmo sentido, o presidente da Febraban, Isaac Sidney Ferreira, avaliou que a parceria entre o setor público e o privado potencializa êxitos para ambos. “Isso é algo que nós enaltecemos bastante e acreditamos que o setor bancário terá capacidade de contribuir com relevância”. O representante do setor bancário lembrou que os bancos investiram cerca de R$ 15 trilhões, nos últimos anos, em concessões de crédito, inclusive no período da pandemia, “o que significa dizer que temos toda disposição para alavancar o desenvolvimento da economia”.
Nesta quinta-feira (24), o ministro Rui Costa segue em agenda em São Paulo, onde apresenta o Novo PAC em reuniões com representantes do Banco Safra, Eurásia Group e Fiesp.