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OUTUBRO ROSA
Brasil amplia ações de prevenção e controle do câncer de mama
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento integral e gratuito, que vai desde o diagnóstico até a realização de cirurgias - Foto: Banco de imagens
Nessa quarta-feira (19), um evento em alusão ao “Outubro Rosa” deu início à mais uma campanha de incentivo à conscientização e à luta contra câncer de mama. Entre as novidades, está a ampliação do acesso a cirurgias de reconstrução mamária e um novo canal de informações sobre prevenção e combate ao câncer de mama pelo aplicativo Caixa Tem.
Neste ano, cerca de 66 mil brasileiras descobriram o câncer de mama. Diante desse cenário, o Ministério da Saúde; o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e a Caixa participaram do encontro, onde assinaram um Acordo de Cooperação Técnica para reforçar as ações de prevenção e combate à doença.
O SUS oferece assistência integral, acolhimento e cuidado para mulheres, do diagnóstico ao tratamento do câncer de mama. O exame de mamografia é recomendado periodicamente a cada dois anos para mulheres entre 50 e 69 anos, faixa etária com maior risco para o desenvolvimento do câncer de mama. Só em 2021, mais de 3,4 milhões de mamografias foram feitas no SUS em todo o País.
O Brasil possui uma das maiores políticas públicas do mundo no enfrentamento ao câncer, de acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. “Mesmo com todo o investimento, a eficiência na atenção básica é fundamental, porque prevenir o câncer de mama é diferente de diagnosticar precocemente. Realizar atividades físicas, amamentar, controlar o peso corporal e não consumir bebidas alcoólicas são medidas básicas de prevenção”, afirma.
Prevenção
A doença geralmente se manifesta através de um nódulo irregular, duro e indolor. A pele da mama pode ficar avermelhada, com alterações no mamilo e saída espontânea de líquido.
Combater fatores de risco também é essencial para a prevenção, como sedentarismo, obesidade, consumo de bebida alcoólica e sobrepeso após a menopausa. Segundo o INCA, apenas entre 5% e 10% dos casos estão relacionados com causas hereditárias ou genéticas.
Com informações do Ministério da Saúde e do MMFDH