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Saúde Primária
Estratégia de Saúde do SUS desenvolve ações de prevenção às doenças cardiovasculares
Entre os principais fatores de risco estão: a hipertensão arterial sistêmica e a diabetes mellitus, daí a importância de fazer o acompanhamento no SUS - Foto: Agência Brasil/EBC
A Estratégia de Saúde Cardiovascular (ESC) no Sistema Único de Saúde (SUS) completou nesta semana um ano de intensificação das ações de estímulo na adesão ao tratamento e a consequente redução de complicações das doenças cardiovasculares. O objetivo é qualificar a atenção integral às pessoas com condições consideradas fatores de risco às pessoas com condições consideradas fatores de risco para problemas do coração e/ou vasos sanguíneos
Todos os anos, milhares de pessoas vão a óbito em decorrência dessas doenças, que são a principal causa de morte no Brasil. Em 1990, os problemas do coração e/ou vasos sanguíneos levaram mais de 269 mil pessoas ao falecimento, número que subiu para mais de 397 mil em 2019. Segundo a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS/MS) esse aumento estaria relacionado ao envelhecimento da população.
Diante desse impacto, as ações de sensibilização, a exemplo da Estratégia de Saúde Cardiovascular, são fundamentais para que a a sociedade tenha conhecimento dos fatores de risco responsáveis por complicações à saúde do coração.
Hipertensão
A hipertensão arterial sistêmica é o mais frequente dos fatores de risco. É uma doença crônica não transmissível, conhecida pela famosa medição "14 por 9". Tecnicamente falando, é o nível elevado e persistente da pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e/ou diastólica maior ou igual a 90 mmHg. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde apontam que a hipertensão alcança quase 24% dos adultos com 18 anos ou mais, índice que corresponde a mais de 38 milhões de brasileiros.
Por se tratar de uma doença que frequentemente não apresenta sintomas, a hipertensão pode evoluir e causar agravos em diversos órgãos, como rins, cérebro e coração. O rastreamento é uma importante ferramenta de detecção e diagnóstico precoce na Unidade Básica de Saúde.
Diabetes
Já a diabetes mellitus tem como principal característica os níveis elevados de glicemia (tipo de açúcar), decorrentes de deficiência na produção ou ação da insulina. O Sistema de Informações Hospitalares (SIH) registrou, em 2021, mais de 129 mil internações no SUS por essa condição.
A diabetes é menos prevalente na população, alcançando 7,7% dos adultos maiores de 18 anos. Apesar disso, também impacta significativamente a saúde das pessoas, por ser capaz de causar complicações.
O rastreamento é fundamental para identificar o diabetes em fase inicial, possibilitar a oferta de tratamento precoce e reduzir o risco de complicações e o número de óbitos.
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Confira outros detalhes sobre a Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus em: https://www.gov.br/saude
Com informações do Ministério da Saúde