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Defesa civil
Cidades brasileiras afetadas por desastres naturais recebem recursos para ações de socorro
As ações vão atender mais de 1000 pessoas - Foto: MDR
As cidades de Coronel Domingos Soares e Verê, no Paraná; Medeiros Neto, na Bahia; e Senador Firmino, em Minas Gerais; vão receber recursos federais para ações de defesa civil. Todas foram afetadas pelas fortes chuvas e necessitam dos valores para aquisição de cestas básicas, kits de ação humanitária e para a recuperação das estruturas urbanas que ficaram comprometidas pelo mau tempo.
Além da liberação dos recursos, a Defesa Civil Nacional e os agentes de saúde mantêm parceria para ajudar população em casos de desastres, distribuindo questionários e mapeando as situações de risco auxilia para elaborar o plano de contingência voltado ao enfrentamento de possíveis ocorrências.
Paraná
Para Coronel Domingos Soares, afetado por enxurradas, serão destinados R$ 37,4 para a compra de cestas básicas. A ação vai atender 540 pessoas. Já Verê, atingida por vendaval, vai receber R$ 21,6 mil, também para a compra de cestas básicas, além de kits de higiene, atendendo quase 600 pessoas.
Bahia
A cidade de Medeiros Neto, na Bahia, vai receber mais de R$ 2,1 milhões para ações de defesa civil. Os recursos serão destinados à construção de unidades habitacionais para mais de 2,5 mil pessoas afetadas por chuvas intensas.
Minas Gerais
A cidade de Senador Firmino vai receber mais de R$ 407 mil. Os recursos serão destinados ao restabelecimento de telhado e obras de drenagem, atendendo mais de 1,1 mil pessoas afetadas por queda de granizo.
Boas práticas
As boas práticas de proteção e defesa civil adotadas pela cidade de Santana dos Montes, em Minas Gerais, têm contribuído com a segurança da população local. Após parceria firmada com o sistema público de saúde, está sendo realizado um mapeamento das famílias em áreas de risco, por meio de um questionário aplicado por agentes de saúde. O objetivo é ajudar os moradores na prevenção e resposta a ocorrências de desastres naturais.
A ação é simples e efetiva. Os agentes de saúde vão até as casas dos moradores, apresentam uma carta da defesa civil local, na qual é solicitada uma autorização para que seja aplicado o questionário. Nesta pesquisa, são colhidas informações como o número de membros da família, se há alguém com comorbidades ou necessidades especiais, de medicação controlada e como funciona o acesso até essa casa.
“Quando nós fomos fazer o plano de contingência, observamos que não tínhamos o número de famílias correspondentes às áreas de risco. Procuramos saber quem são essas famílias, onde estão, qual a necessidade especial que elas têm. Por ser um município bem pulverizado, com zonas rural e urbana, pedimos auxílio para que os agentes de saúde aplicassem um questionário”, conta a coordenadora da Defesa Civil da cidade mineira, Luciana Souza.
A prática teve custo zero. Os agentes de saúde do município já vão a essas casas fazer o seu trabalho e aproveitam para aplicar o questionário. Além de não necessitar de investimento financeiro extra, o ganho de tempo é um dos fatores mais importantes.
“Eu acho bacana esse trabalho da Defesa Civil porque, se alagar onde moramos, ela tem como nos ajudar”, aponta a dona de casa Ana Lúcia Rosa.
Com informações do MDR