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Brasil registra queda de 60,4% na média móvel de óbitos por Covid-19 desde o pico da Ômicron
O imunizante já chegou a 91,38% dos brasileiros acima de 12 anos, com a primeira dose (D1); e a 85,35% com a dose única ou da segunda dose (D2) - Foto: Agência Brasil/EBC
O Brasil registrou queda de 60,4% na média móvel de óbitos por Covid-19 desde o pico nas ocorrências causadas pela variante Ômicron, de acordo com o mais recente boletim epidemiológico, publicado na segunda-feira (21). A redução foi de 895,36, em 18 de fevereiro; para 354,3. O estudo revela que o recuo nos índices é resultado da ampla campanha de vacinação contra a Covid-19, que fez o imunizante chegar a 91,38% da população acima de 12 anos, com a primeira dose (D1), e 85,35% desse mesmo público, na forma de dose única ou da segunda dose (D2).
O boletim ainda informa que a média móvel de casos também variou para menos: menos 77,7% desde o dia 5 de fevereiro, quando a pandemia atingiu a máxima histórica de casos, registrando média de 183 mil. Pesquisa da Universidade de Oxford indica que a o esquema vacinal associado à dose de reforço aumenta em até 100 vezes a imunidade contra a doença. Até o momento, 41% do público tomou o reforço.
Levantamento feito pela Secretaria de Enfrentamento à Pandemia da Covid-19 (Secovid) aponta que 59,4 milhões de brasileiros estão prontos para o recebimento da dose de reforço. Contudo, ainda não voltaram aos postos de vacinação. O mesmo estudo revela que a complementação do esquema vacinal está pendente para 17,6 milhões de pessoas, que só receberam a primeira dose.
Atualmente, já foram distribuídas 464,8 milhões doses de vacinas contra a Covid-19. Dessas, 391,5 milhões de doses chegaram aos braços dos brasileiros como D1 e D2 – respectivamente 171,8 milhões e 153,7 milhões. Na etapa da dose de reforço, 63,3 milhões de brasileiros acima de 18 anos, público-alvo dessa estratégia, receberam a proteção. Quanto ao público infantil, 8,9 milhões de crianças entre 5 e 11 anos já tomaram a D1.
Com informações do Ministério da Saúde