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Comércio exterior
Balança comercial atinge novo recorde, US$ 54,4 bilhões no mês de maio
Esses são os maiores valores para a série histórica do Brasil, que teve início, em sua nova metodologia, mais detalhada, em 1997. - Foto: Banco de imagens
O Governo Federal divulgou, nessa segunda-feira (13), o resultado da balança comercial brasileira, que, de acordo com a série histórica apurada, atingiu mais um resultado positivo. As exportações brasileiras somaram US$ 29,6 bilhões e as importações, US$ 24,7 bilhões, gerando um saldo positivo de US$ 4,9 bilhões. Já a corrente de comércio, que é a soma das importações com a exportações, atingiram US$ 54,4 bilhões.
No acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 131,1 bilhões e as importações, US$ 106,0 bilhões, um saldo positivo de US$ 25,1 bilhões e corrente de comércio de US$ 237,0 bilhões.
“O que temos observado, tanto no mês quanto no acumulado do ano, é uma preponderância do efeito do crescimento de preço na receita de exportação e na despesa com importação”, destacou o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, enfatizando que são os maiores valores para a série histórica do Brasil, que teve início, em sua nova metodologia, mais detalhada, em 1997.
Destaques
No corte por setor, as exportações cresceram 0,2% na Agropecuária e 19,4% na Indústria de Transformação. Os destaques foram os seguintes produtos: na Agropecuária, milho não moído, exceto milho doce; café não torrado; trigo e centeio, não moídos; na Indústria de Transformação, farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos); farinhas de carnes, entre outros produtos.
Já nas importações, o Brasil atingiu crescimento de 14,5% na Agropecuária; 74,8%, na Indústria Extrativa; e de 32,0% em produtos da Indústria de Transformação. Os destaques foram a cevada não moída; trigo e centeio não moídos; frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas; e, na Indústria Extrativa, carvão, mesmo em pó, não aglomerado; óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos; e, na Indústria de Transformação, adubos ou fertilizantes químicos; óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos.
Com informações do Ministério da Economia