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Forte redução do desemprego é consequência da recuperação da economia
O destaque é o aumento de vagas em alojamento e alimentação, serviços domésticos e construção - Foto: Banco de imagens
De acordo com a Nota Informativa Melhoras do mercado de trabalho em 2021 com forte redução do desemprego, produzida pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, o Brasil passou por uma expressiva redução do desemprego, que chegou a 11,6% em novembro de 2021, com recuo de 2,8% em comparação a novembro de 2020.
O nível atual da taxa de desocupação já se encontra no patamar pré-crise. Houve aumento da força de trabalho e do pessoal ocupado, tanto formal quanto informal, o que trouxe melhora nas taxas de participação e de ocupação, aproximando-as também de níveis similares ao período anterior à pandemia.
O estudo aponta que houve também uma importante redução da taxa de desemprego, devido à criação de 8,4 milhões de postos de trabalho em 12 meses, que absorveu o número crescente dos trabalhadores que estavam fora da força de trabalho. A taxa de subutilização se reduziu de forma acentuada, chegando a 25% em novembro de 2021, nível próximo ao do período pré-pandemia. E a taxa de pessoas desalentadas está retornando ao valor observado anteriormente.
População ocupada
A ocupação cresceu tanto nos postos de trabalho formais quanto informais, assim como se reduziu a subutilização da força de trabalho. O avanço na taxa é explicado pela expansão do total da população ocupada, que cresceu 3,5% em relação ao trimestre móvel anterior e mais de 9,7% em 12 meses.
Com isso, houve um acréscimo de mais de 8,4 milhões de pessoas ocupadas nesse período de um ano, tanto no setor formal quanto no informal. Utilizando os dados com ajuste sazonal, neste ano foram criados quase 700 mil postos de trabalho por mês. Com a ocupação crescendo em ritmo mais rápido do que o total da força de trabalho (6,2%), novos postos de trabalho são acrescentados de forma líquida.
A ocupação cresceu em todos os setores, na comparação de novembro de 2021 com mesmo mês do ano anterior. O destaque é o aumento de vagas em alojamento e alimentação (24%), serviços domésticos (22%) e construção (20%). A nota da SPE detalha que, se considerada a participação no total dos 8,4 milhões de vagas criadas nesses meses, os maiores destaques são comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (20,4% do total), construção (14,9%), serviços domésticos (12,2%), alojamento e alimentação (11,9%) e indústria geral (11,2%) que, em conjunto responderam por 70% do total do emprego gerado no período.
Com informações do Ministério da Economia