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Embarque + Seguro
Ponte aérea entre Rio de Janeiro e São Paulo terá o primeiro embarque 100% digital
Entre pilotos e comissários de bordo, quase 200 profissionais avaliaram o embarque biométrico em Congonhas e no Santos Dumont, de novembro de 2021 a janeiro deste ano - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Um acordo de cooperação entre a Infraero e o Serpro irá transformar a ponte aérea entre os aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ) na primeira a implantar de forma definitiva o embarque facial biométrico 100% digital no Brasil para passageiros e tripulantes. A intenção é que ocorra a instalação, à operação e ao aprimoramento da iniciativa de forma coordenada nos dois terminais aéreos.
Inserida no programa Embarque + Seguro 100% Digital, criado e coordenado pelo Ministério da Infraestrutura (MInfra), a tecnologia dispensa a apresentação de documentos de identificação no momento de acesso à sala de embarque e aeronaves. O objetivo é tornar mais eficiente, ágil e seguro o processamento de passageiros e tripulantes.
Durante os 18 meses de vigência da cooperação, a Infraero, que administra Congonhas e Santos Dumont, deve adquirir os equipamentos necessários à instalação e funcionamento do sistema de reconhecimento biométrico desenvolvido pelo Serpro para o Embarque + Seguro.
Na cooperação, caberá ao Serpro prover a solução de validação de identidades por meio de seu sistema (motor de validação). Ambas as instituições deverão designar servidores para acompanhar, gerenciar e administrar a execução do plano de trabalho, bem como elaborar, em conjunto, relatório de cumprimento do objeto no fim da execução do acordo.
Embarque fácil biométrico
Por meio dos dados pessoais do passageiro, CPF e uma foto, o atendente da companhia aérea usa o aplicativo desenvolvido pelo Serpro para realizar a validação biométrica do cidadão, comparando os dados e a foto, tirada na hora, com as bases governamentais.
Uma vez validado, o passageiro fica liberado para acessar a sala de embarque e a aeronave, passando pelos pontos de controle biométricos que fazem a identificação e validação por meio de câmeras, sem que o viajante precise apresentar documento de identificação e cartão de embarque.
Já para os tripulantes, no momento do controle de acesso à Área Restrita de Segurança (ARS), um equipamento de leitura biométrica coleta a leitura facial do tripulante e valida os parâmetros biométricos junto à base de dados da CHT Digital confirmando se o indivíduo é tripulante da aviação civil e a validade do documento.
Em caso positivo, o profissional terá o acesso liberado sem a necessidade de apresentação de documentos, evitando o contato entre ele e o agente de controle de acesso aos documentos (procedimento touchless). O procedimento de controle de acesso, por meio de biometria facial, não exime o tripulante de se submeter à inspeção de segurança aeroportuária.
Com informações do MInfra