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Geração de energia por térmica a carvão mineral e a gás natural reduziram em 2022
Geração de energia por fontes renováveis cresce em 2022 - Foto: EBC
Foi publicado na segunda-feira (12), pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o Boletim Mensal de Energia referente ao mês de setembro de 2022. A publicação apresenta aumento de mais de 15% na oferta de energia hidráulica nacional, em relação a 2021. Também foi verificada uma forte queda na geração térmica a carvão mineral e a gás natural no ano, de mais de 50% em cada.
O forte aumento da geração hidráulica é decorrente da melhora dos índices pluviométricos deste ano que, aliado às estratégias adotadas na gestão da escassez hídrica de 2021, possibilitaram maiores níveis de armazenamento dos reservatórios e melhor gestão dos recursos hídricos.
Confira aqui o boletim.
Houve também uma perspectiva de melhora na renovabilidade das matrizes energética e elétrica. Estima-se que 46,7% da matriz energética será composta por fontes renováveis (44,7% em 2021), sendo que, na matriz elétrica, essa participação é de mais de 86% (78,1% em 2021).
O Consumo Final Energético está previsto crescer em torno de 1,6%. Já a Oferta Interna de Energia poderá recuar 0,8%, devido a uma menor geração das usinas termelétricas, que possuem maiores perdas energéticas relacionadas, e à menor produção de cana de açúcar. Para a matriz elétrica, a previsão é de um forte aumento na geração solar (mais de 70%) e de crescimento da eólica e hidráulica (mais de 11% de cada).
O forte crescimento da geração solar está relacionado com o aumento previsto de mais de 80% da capacidade instalada de geração distribuída solar (GD) em 2022, correspondendo a um avanço de mais de 7 GW, podendo alcançar 16 GW no final do ano. A capacidade instalada de geração solar centralizada (não GD) também apresenta forte crescimento, aumentando mais de 50% no ano, podendo alcançar mais de 7 GW.
Outros destaques são os preços da gasolina C e do etanol hidratado, que caíram respectivamente 17,7% e 25,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Este é o segundo mês seguido de queda desse indicador para os dois combustíveis. No entanto, no acumulado do ano em relação ao ano anterior, os preços subiram 17,7% e 13,5% respectivamente.
Com informações do Ministério de Minas e Energia