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Casa Verde e Amarela
Conselho do FGTS mantém juros mais baixos até 30 de junho de 2023
As medidas visam evitar a descontinuidade nas contratações de financiamento habitacional com recursos do FGTS no início do próximo governo - Foto: MDR
Duas importantes medidas foram adotadas pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS) para facilitar o acesso ao crédito habitacional por meio do Programa Casa Verde Amarela: a manutenção, até 30 de junho de 2023, dos juros reduzidos para as famílias do Grupo 3, que têm renda mensal entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil e para os mutuários do Programa Especial de Crédito Habitacional ao Cotista do FGTS, o Pró-Cotista. Outra proposta aprovada foi o aumento de 5% no valor máximo de venda dos imóveis financiados pelo programa Casa Verde Amarela, exceto para Brasília e para as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. As propostas são do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e foram aprovadas em reunião extraordinária, que aconteceu na última sexta-feira (16).
Juros para as famílias do Grupo 3
Inicialmente, as taxas reduzidas valeriam até 31 de dezembro deste ano, mas, com a decisão do Conselho, as taxas de juros para as famílias do Grupo 3 do Programa Casa Verde e Amarela continuam em 7,16% ao ano para quem não é cotista do FGTS e em 7,66% ao ano para não cotistas. Desse valor, 5% (cotistas) ou 5,5% (não cotistas) são referentes à taxa de empréstimo do FGTS para os bancos e os demais 2,6%, à remuneração do agente financeiro e a risco de crédito.
No caso do Pró-Cotista, a taxa para imóveis com valor de até R$ 350 mil se mantêm em 7,66% ao ano e, para imóveis com valor superior a esse, em 8,16% ao ano. Anteriormente, essas taxas eram de 6% para o Grupo 3 (valor sem remuneração do agente financeiro e risco de crédito) e de 8,66% para os dois casos do Pró-Cotista.
Aumento no valor dos imóveis
A medida visa enquadrar os valores à realidade de mercado, visto que o preço dos imóveis aumentou nos últimos anos. Com isso, as famílias poderão financiar imóveis mais caros ou voltarem a ser elegíveis para os financiamentos.
“O objetivo da proposta é possibilitar que o programa, em 2023, mantenha as mesmas condições que existem atualmente”, destacou o secretário-executivo do MDR, Helder Melillo, durante apresentação da pauta ao Conselho do FGTS. Ainda segundo ele, essas duas medidas visam evitar a descontinuidade nas contratações de financiamento habitacional com recursos do FGTS no início do próximo governo, não interromper o ritmo de crescimento do setor da construção civil observado nos últimos meses e ainda garantir que a equipe da nova gestão presidencial tenha tempo hábil para promover estudos, avaliações e aprimoramentos considerados necessários para os programas habitacionais.
Confira outras medidas implantadas pelo Conselho do FGTS desde o lançamento do Programa Casa Verde e Amarela: https://www.gov.br/mdr
Com informações do MDR