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BRICS
Presidente Jair Bolsonaro destaca parcerias estratégicas do Brasil durante a 13ª Cúpula do Brics
Grupo é formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul - Foto: Marcos Corrêa /PR
O presidente da República, Jair Bolsonaro, participou, nesta quinta-feira (9), da 13ª Reunião de Cúpula do Brics, realizada em formato virtual, com o tema Brics@15: Cooperação Intra-Brics para Continuidade, Consolidação e Consenso. O Brics reúne Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul. O ano de 2021 marca os 15 anos do bloco e os 10 anos de trajetória comercial.
O tema desta edição da reunião de cúpula se desdobra em três pilares de cooperação: política e segurança; econômico e financeiro; cultural e de pessoa para pessoa. O grupo está sob a presidência da Índia.
O presidente Jair Bolsonaro destacou as relações do Brasil com cada um dos países integrantes do bloco. Confira:
Parceria estratégica
Em relação à Índia, o Presidente Jair Bolsonaro disse que a parceira estratégica entre os dois países vive um excelente momento e que vários instrumentos assinados durante a viagem do presidente brasileiro ao país, em janeiro de 2020, estão rendendo frutos.
“Nossa cooperação tem avançado, em especial nas áreas de ciência e tecnologia, energia e saúde, sobretudo no combate a pandemia de Covid-19. O comércio bilateral tem crescido em mais um sinal da retomada da nossas economias e do potencial de nossas relações”, disse o Presidente Jair Bolsonaro.
Relações comerciais e de investimentos
Ele lembrou que se reuniu pessoalmente pela última vez com o presidente da China, Xi Jinping, em 2019, em Brasília, por ocasião da reunião do bloco durante a presidência brasileira, e os dois mandatários discutiram temas da parceria estratégica, bem como o bom estágio das relações bilaterais entre Brasil e China em diversas vertentes.
“Mais especialmente no âmbito comercial e de investimentos. Essa parceira tem se mostrado essencial para a gestão adequada da pandemia no Brasil tendo em vista que parcela expressiva das vacinas oferecidas à população brasileira é produzida com insumos originários da China”, disse.
Coordenação pelo fortalecimento do Brics
O Presidente citou que o Brasil mantém parceria estratégica com a África do Sul há mais de uma década. “Juntos, temos contribuído para desenvolver dinâmica própria de coordenação em favor do fortalecimento do Brics. Nossos laços humanos e nossas similaridades tornam o diálogo fluído e natural em temas como defesa, ciência e tecnologia, meio ambiente, comércio e investimentos, entre outros. O que se reflete em nossos entendimentos no Brics”, afirmou.
Cooperação em ciência e tecnologia
Com a Rússia, o líder brasileiro citou as relações bilaterais e parceria estratégica e afirmou que os dois países mantém também excelentes relações políticas. Bolsonaro disse ainda que Brasil e Rússia tem importante cooperação em ciência e tecnologia e afirmou que o Brasil tem interesse em ampliar o leque de produtos exportados que atualmente estão concentrados no agronegócio.
“Temos interesse em diversificar nossa pauta exportadora de forma condizente com o desenvolvimento de ambas economias e para o benefício de nossos povos”, detalhou.
Histórico do Brics
A coordenação entre Brasil, Rússia, Índia e China (Bric) começou em 2006, de maneira informal, com reunião de trabalho entre os chanceleres dos quatro países à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas.
A partir daí, o Bric passou a ser um mecanismo de cooperação em áreas que tenham o potencial de gerar resultados concretos às populações dos países integrantes. Desde 2009, os chefes de Estado e de governo passaram a se encontrar anualmente. Em 2011, a África do Sul passou a integrar o grupo, formado então o Brics.
Instituições de cooperação
A cooperação intra-Brics levou ao lançamento das duas primeiras instituições do grupo, o Novo Banco de Desenvolvimento e o Arranjo Contingente de Reservas (ACR).
O banco foi criado para responder ao problema global da escassez de recursos para o financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento nos países do bloco. Já o ACR tem o objetivo de assegurar liquidez para enfrentar crises na balança de pagamentos dos países do Brics.
Com informações do Planalto