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Covid-19
Comitê de Crise se reúne para discutir o papel da OCDE no mundo pós-pandêmico
As reuniões são promovidas pelo Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19 - Foto: Ascom/Casa Civi
Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19, coordenado pela Casa Civil, se reuniu nesta semana para o último encontro do ciclo de palestras. O objetivo foi apresentar o papel da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) no mundo pós-pandêmico.
Para iniciar a reunião, assessor especial da Casa Civil, Andre Odenbreit, lembrou que o Brasil manifestou formalmente seu interesse em tornar-se membro pleno da OCDE em 2017. A acessão à Organização é parte de uma estratégia mais ampla de Estado voltada a consolidar um caminho de retomada sustentável e inclusiva de desenvolvimento socioeconômico. “O evento de hoje traz grande satisfação. Mais um exemplo da proximidade construída entre o Brasil e a OCDE. Nós somos, claro, candidatos a membro pleno, mas o nosso movimento de aproximação é muito mais antigo, iniciado na década de 90”, disse Odenbreit.
O diretor de relações globais da OCDE, Andreas Schaal, trouxe um panorama do trabalhao realizado pela organização para uma recuperação resiliente. O diretor parabenizou o País pelos programas de assistência social e outras atitudes emergenciais que foram tomadas, como o Auxílio Emergencial. “Queremos dar os parabéns por essa iniciativa de dar o Auxílio Emergencial para os cidadãos brasileiros mais vulneráveis”, afirmou.
Segundo Schaal, para que o mundo possa sair mais forte dessa crise, os atuais e os candidatos a membros da OCDE, como o Brasil, precisam fomentar uma recuperação inclusiva. “Essa crise não atingiu apenas os mais vulneráveis, ela tingiu a todos. Nós precisaremos de muita coordenação, cooperação, comércio, transporte em uma escala nunca antes vista.”
O governo brasileiro tem promovido importantes avanços adicionais em apoio à agenda de reformas e à eficiência das políticas públicas no País, de forma alinhada às melhores práticas internacionais.
Brasil na OCDE
A Casa Civil articula o ingresso do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), grupo de países desenvolvidos. São coordenadas políticas para avançar aos melhores padrões internacionais de desenvolvimento econômico, fiscal, social, ambiental, tecnológico, educacional, dentre outros. A acessão ao grupo está vinculada à retomada do desenvolvimento socioeconômico pós-pandemia, com a melhoria do ambiente de negócios, mais investimentos no País e desenvolvimento sustentável.
O Conselho Brasil–OCDE é formado pela Secretaria-Geral e Secretaria de Governo da Presidência da República, e pelos ministérios das Relações Exteriores e da Economia, sob coordenação da Casa Civil.