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Covid-19
Comitê de Crise dialoga sobre gestão de pessoas na administração pública
As reuniões são promovidas pelo Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19 - Foto: Ascom/Casa Civil
O Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19, coordenado pela Casa Civil, se reuniu nesta semana para tratar do cenário econômico e gestão de pessoas durante a pandemia. O ciclo de palestras do Comitê de Crise tem como objetivo discutir o planejamento político-estratégico e as projeções das políticas públicas.
Na segunda-feira (30), o secretário executivo do Ministério do Trabalho e Previdência, Bruno Dalcolmo, e o secretário de Trabalho, Luiz Felipe Batista, apresentaram os números do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm). “Havia a possibilidade de demissão de 12 milhões de trabalhadores, em março de 2020. Isso significava que 33% de todas as pessoas que estão empregadas CLT no País seriam demitidas”, contou Dalcolmo.
Em 2021, foram fechados mais de 3,2 milhões acordos entre trabalhadores e empresas, por meio do BEm. Foram beneficiados quase 2,6 milhões de trabalhadores e 634 mil empregadores durante quatro meses, de 27 de abril a 25 de agosto. Em 2020, o Programa Emergencial de Preservação do Emprego e Renda ajudou na manutenção do emprego de quase 10 milhões de trabalhadores por meio de mais de 20 milhões de acordos. “Não foi para um setor selecionado, foi um programa para toda a economia”, disse o secretário do Trabalho.
O secretário especial do Tesouro e Orçamento, do Ministério da Economia, Bruno Funchal, tratou sobre o cenário econômico na pandemia, na quarta-feira (1º). Segundo ele, apesar do aumento dos gastos, as principais políticas do enfrentamento foram mantidas e a economia está com uma projeção de crescimento de 5,3%. “Protegendo os mais pobres, protegendo os vulneráveis, mas mantendo a economia organizada para que a gente consiga voltar a gerar emprego e renda para população”, garantiu Funchal.
Para fechar a semana do ciclo de palestras, o secretário de Gestão do Ministério da Economia, Cristiano Heckert, apresentou, nesta sexta-feira (3), as inovações relacionadas com as novas formas de trabalho na administração pública federal. “Estamos implementando uma gestão voltada a resultados, em que o servidor pactua metas e tem tarefas a serem cumpridas, e ele pode melhor se organizar para atendê-las.”
O Governo Federal está promovendo a transformação digital da relação do estado com o cidadão, de forma que os serviços públicos estão acessíveis 24 por dia, sete dias por semana.