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Campeões da Vida
Projeto Campeões da Vida, do Governo Federal, conecta esporte e reinserção social
O atleta, habituado a frequentar o pódio em competições nacionais e internacionais, entrega ao dependente químico em processo avançado de retomada de sua trajetória uma medalha de “campeão da vida” - Foto: Banco de imagens
O Governo Federal, por meio do Ministério da Cidadania, criou o projeto Campeões da Vida. A ideia do projeto, lançado como uma das ações que celebram os Mil Dias da atual gestão, é promover instantes de contato e escuta entre atletas olímpicos e paralímpicos e cidadãos que passaram pelo processo de tratamento em comunidades terapêuticas apoiadas.
O atleta olímpico e paralímpico, habituado a frequentar o pódio em competições nacionais e internacionais, entrega ao dependente químico em processo avançado de retomada de sua trajetória uma medalha de “campeão da vida”. Um símbolo de uma conquista e um incentivo para que ele persista na luta pela reinserção produtiva nos campos econômico, familiar e afetivo.
“Pedimos aos atletas que cada um deles emprestasse o seu prestígio para enaltecer as pessoas que são campeãs da vida aqui no Brasil, que estão a cada dia tentando transformar as suas realidades”, afirmou o ministro da Cidadania, João Roma. Ele lembrou que mais de 85% das medalhas conquistadas pelo Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio foram de atletas integrantes do programa de patrocínio direto do Governo Federal, o Bolsa Atleta. Nos Jogos Paralímpicos, os bolsistas conquistaram mais de 95% das medalhas do país na melhor campanha do Brasil na história dos megaeventos.
Na última terça-feira (28), em Teixeira de Freitas (BA), o presidente Jair Bolsonaro entregou uma das medalhas do projeto a Ariosvaldo Brás, do projeto Levanta-te, comunidade terapêutica da região. “Eu só tenho uma coisa a falar para vocês: Muito obrigado por essa oportunidade de poder, não mais usando a farda do Exército, que vesti por 15 anos, continuar servindo à Pátria por outros meios, para engrandecimento do país e bem-estar do nosso povo”, disse o presidente.
Atualmente, segundo dados de setembro de 2021, há 483 comunidades terapêuticas financiadas pelo Governo Federal, com 10.680 vagas contratadas. Entre 2020 e 2021, 50 mil pessoas foram acolhidas e R$ 193 milhões foram repassados a essas entidades, que recebem os dependentes químicos e realizam um trabalho de resgate de valores e de tratamento, usualmente a partir de estratégias que envolvem a laborterapia (trabalho), aspectos religiosos e processos terapêuticos.
Com informações do Ministério da Cidadania