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Balança atinge superávit de US$ 1,93 bilhão até segunda semana de outubro
O desempenho das exportações brasileiras por setores, até a segunda semana de outubro, apresentou crescimento de 45,6% na Agropecuária; de 52,9% na Indústria Extrativa; e de 48,8% na Indústria de Transformação. - Foto: Banco de Imagens
Até a segunda semana de outubro, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,93 bilhão, em um crescimento de 46%, pela média diária, em relação ao mesmo período do ano passado.Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
A corrente de comércio (soma das exportações e importações) alcançou US$ 13,87 bilhões, em alta de 49,6%. No acumulado do ano, o superávit chegou a US$ 58,50 bilhões, subindo 38,8%, e a corrente de comércio atingiu US$ 384 bilhões, um aumento de 36,5%, na comparação com o período de janeiro a outubro de 2020.
As exportações em outubro, até a segunda semana, cresceram 49,2% e somaram US$ 7,90 bilhões, enquanto as importações subiram 50,3% e totalizaram US$ 5,97 bilhões. Já no acumulado desde janeiro, as exportações cresceram 36,8% e somaram US$ 221,25 bilhões, com as importações subindo 36,1% e alcançando US$ 162,75 bilhões.
Exportações
O desempenho das exportações brasileiras por setores, até a segunda semana de outubro, apresentou crescimento de 45,6% na Agropecuária; de 52,9% na Indústria Extrativa; e de 48,8% na Indústria de Transformação. Na Agropecuária, o crescimento nas vendas foi impulsionado por soja (+186,6%); café não torrado (+ 29,1%); frutas e nozes não oleaginosas,frescas ou secas (+ 12,5%); produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (+67,5%) e especiarias (+ 42,3%).
Importações
Até a segunda semana de outubro, todos os setores também registraram crescimento nas importações. A Agropecuária registrou alta de 41%; a Indústria Extrativista aumentou as compras do exterior em 134,1%, enquanto a Indústria de Transformação registrou aumento de 46,5%. A alta das importações na Agropecuária foi influenciada pela expansão das compras de milho não moído, exceto milho doce (+ 560,3%); látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (+104,5%); pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (+ 62,4%); algodão em bruto (+ 1.169,7%) e matérias vegetais em bruto (+ 9,8%).
Com informações do Ministério da Economia