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COMBATE À VIOLÊNCIA
Governo Federal lança campanha para alertar sobre os riscos do feminicídio
“Violência contra a mulher: sua evolução leva ao feminicídio. Observe os sinais. Denuncie." - Foto: Banco de imagens
O Governo Federal lançou uma campanha para alertar sobre os riscos do feminicídio. Com o o slogan “Violência contra a mulher: sua evolução leva ao feminicídio. Observe os sinais. Denuncie”, a iniciativa integra as ações dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, conta com a parceria do Ministério da Cidadania (MC) e da organização Virada Feminina.
“A violência contra a mulher é um problema social grave, que por muitos anos foi naturalizado. O Brasil, infelizmente, figura na lista dos países que mais mata mulher no mundo, é o quinto no ranking mundial. Para evitar essas tragédias, a sociedade precisa denunciar e, desta forma, acionar a rede de atendimento. Das vítimas de feminicídio, 70% nunca haviam denunciado”, destaca a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Damares Alves.
Fatores de risco
Segundo o Código Penal brasileiro, o feminicídio consiste no assassinato cometido em razão do sexo feminino. Em resumo, é quando o crime envolve violência doméstica e familiar ou menosprezo e discriminação à condição de mulher.
Entre os fatores de risco para o feminicídio, estão isolamento social, ausência de rede de serviços de saúde e proteção social bem estruturada e integrada, pouca consciência de direitos, histórico de violência familiar, transtornos mentais, uso abusivo de bebidas e drogas, dependência afetiva e econômica, presença de padrões de comportamento muito rígidos, exclusão do mercado de trabalho, deficiências, vulnerabilidades relacionadas a faixas etárias e escolaridade.
16 Dias de Ativismo
Os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres são um movimento proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU). A ação ocorre todos os anos, em mais de 150 países, com atividades de conscientização e mobilização. No Brasil, os eventos são promovidos durante 21 dias. A programação começa de forma antecipada em 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, e vai até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Com informações do MMFDH