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Comunidades indígenas do Paraná e Santa Catarina recebem 27,5 t de sementes
A intenção é garantir a segurança alimentar e geração de renda - Foto: Divulgação/Funai
A Fundação Nacional do Índio (Funai) finalizou a distribuição de 27,5 toneladas de sementes para comunidades indígenas do Paraná e de Santa Catarina. Foram entregues 20 toneladas de sementes de milho e outras 7,5 toneladas de sementes de feijão entregues a cerca de 2,5 mil famílias indígenas das etnias Guarani, Kaingang e Xokleng.
A intenção é garantir a segurança alimentar das diferentes etnias e possibilitar que elas ampliem a produção, investindo em processos de geração de renda.
Realizada com recursos próprios entre o final de outubro e o início de novembro, a distribuição das sacas de sementes beneficiou as Terras Indígenas Chimbangue, Kondá, Pinhal, Palmas, Rio dos Pardos, Toldo Imbu e Xapecó; as aldeias Alto Pinhal, Arapoty, Cretã e Guarani do Araçaí; e as comunidades indígenas Barracão e Planalto. Esta ação alcançou famílias indígenas cujas aldeias localizam-se nos municípios catarinenses de Abelardo Luz, Chapecó, Entre Rios, Ipuaçu, Porto União e Seara. No Paraná, a distribuição ocorreu nos municípios de Barracão, Clevelândia, Palmas e Planalto.
A coordenadora da CR Interior Sul, Azelene Inácio, explica que a ação possui fundamental importância para garantir a segurança alimentar nas aldeias. “A distribuição das sementes também vai promover a geração de renda para as comunidades indígenas com a venda da produção excedente. Além de ser utilizado na alimentação humana, o milho é usado na alimentação de animais, como galinhas, suínos e bovinos, cuja carne e leite são utilizados na dieta alimentar das famílias indígenas”, pontua.
Etnodesenvolvimento
Recentemente, a Funai adquiriu 30 tratores para fornecer apoio às atividades produtivas em diversas aldeias no País. A intenção é garantir a segurança alimentar das diferentes etnias e possibilitar que elas ampliem a produção, investindo em processos de geração de renda.
Segundo a Funai, já foram investidos aproximadamente R$ 30 milhões em projetos voltados à geração de renda nas aldeias, de forma responsável. Os recursos foram destinados para diversas ações que visam a autossuficiência dessas comunidades, como a aquisição de materiais de pesca, sementes, mudas, insumos, ferramentas, maquinário agrícola, apoio para o escoamento da produção e realização de cursos de capacitação para os indígenas.