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COP26
Brasil anuncia que terá 50% da matriz energética limpa até 2030
Setor energético brasileiro reforça compromisso com a transição energética para um futuro de baixo carbono - Foto: Banco de imagens
O Brasil terá 50% da matriz energética limpa até 2030. Antes, a meta era 48%. Anúncio foi realizado pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, nesta quarta-feira (3), durante painel sobre energia limpa da agenda brasileira da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, na Escócia.
“Temos uma série de agendas internacionais, nas quais o Brasil tem estado presente de forma muito ativa, destacando seu compromisso com a transição energética para um futuro de baixo carbono. O setor energético brasileiro está muito bem posicionado nesse processo”, disse Albuquerque.
Para o ministro do MME, não existe uma solução tecnológica única no mundo para fazer essa mudança no setor e que cada país tem de buscar a melhor forma de diminuir as emissões de carbono na atmosfera. “Cada país tem que considerar os seus recursos naturais, as suas vantagens competitivas, para que possam alcançar suas metas de descarbonização”, explicou ele.
Os programas RenovaBio e Combustível do Futuro também foram citados como exemplos de medidas para a transição energética do Brasil. “Já reduzimos mais de 700 milhões de emissões de gás carbono. [Também iremos] avançar a passos largos em termos regulatórios e desenhos de mercado”, afirmou o ministro Bento.
Principal matéria-prima, a cana de açúcar responde por 19% da matriz energética brasileira a partir da participação do etanol, do bagaço, da bioeletricidade, e do biogás, segundo o ministro. “Os biocombustíveis, em particular o etanol e o biogás, cuja principal fonte também é a cana de açúcar, têm desempenhado e desempenharão um papel cada vez mais significativo nos esforços de descarbonização do setor de transporte”, completou.
COP26
A 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, na Escócia, teve início no último dia 1º e segue até 12 de novembro. O encontro reunirá mais de 190 países para discutir medidas mais enérgicas contra o aquecimento global.
Com informações do Mapa e do MMA