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Ministério da Saúde autoriza mais de 2,7 mil leitos de UTI em 21 estados
Ministério da Saúde realiza repasses mensais para estados e municípios arcarem com os custos dos leitos de UTI. - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
O Ministério da Saúde autorizou, na última sexta-feira (19), mais 2.779 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para atendimento exclusivo aos pacientes adultos com casos graves da Covid-19. De caráter excepcional e temporário, as autorizações são para o reforço da estrutura hospitalar em mais de 120 municípios. A medida fortalece o Sistema Único de Saúde (SUS) e leva atendimento para a população em todo o País.
Com um repasse mensal previsto de mais de R$ 71,9 milhões, serão beneficiados 1.499 leitos em mais de 70 municípios no Distrito Federal e nos estados do Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
Um repasse de mais de R$ 61,4 milhões beneficiará cerca de 50 municípios, nos estados da Bahia, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Sul e São Paulo, totalizando 1.280 leitos.
A autorização de leitos de UTI covid-19 ocorre sob demanda dos estados, que têm autonomia para disponibilizar e financiar quantos leitos forem necessários. Devido ao estado atual da crise provocada pela Covid-19, o Ministério da Saúde disponibiliza recursos financeiros e auxílio técnico para o enfrentamento da doença nos estados e municípios.
Pedido de autorização
As secretarias estaduais e municipais de saúde são responsáveis por realizar o pedido de autorização para o custeio dos leitos Covid-19 e garantir a estrutura necessária para o funcionamento dessas unidades.
Entre os aspectos observados nas solicitações, estão a curva epidemiológica do coronavírus na região, a estrutura para manutenção e funcionamento da unidade intensiva e corpo clínico para atuação em UTI.
Vacinas
No domingo (21), chegou ao Brasil 1.022.400 doses de vacinas Covid-19 oriundas do consórcio Covax Facility. Os imunizantes foram adquiridos via Fundo Rotatório da Opas/OMS, mecanismo que há 35 anos auxilia os países da região ao promover o acesso a vacinas e produtos correlatos.
Com informações do Ministério da Saúde