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Auxílio emergencial
Deflagrada operação “Quarta Parcela”, de combate a fraudes no Auxílio Emergencial
Essa é a quarta operação deflagrada pela Polícia Federal para combater fraudes no Auxílio Emergencial - Foto: Divulgação/Polícia Federal
Foi deflagrada, pela Polícia Federal, nessa quinta-feira (4), a operação “Quarta Parcela”, dando continuidade às ações de combate a fraudes no Auxílio Emergencial. Cerca de 100 agentes cumpriram 28 mandados de busca e apreensão e sete mandados de sequestro de bens em oito estados: Amazonas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Rondônia, Maranhão e São Paulo. Foram bloqueados, por determinação judicial, mais de R$ 170 mil.
A operação é resultado da Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), que conta com a Polícia Federal, o Ministério da Cidadania, a Caixa Econômica Federal, o Ministério Público Federal (MPF), a Receita Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU).
Em três operações realizadas anteriormente, em novembro e dezembro de 2020, além de fevereiro de 2021, foram cumpridos cerca de 120 Mandados de Busca e Apreensão, 11 Mandados de Prisão e 13 Mandados de Sequestro de Bens, em 14 estados.
Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial
A EIAFAE foi constituída para integrar os trabalhos dos órgãos e instituições da Justiça, além daqueles envolvidos na operação de pagamento e concessão do Auxílio Emergencial, para combater com mais eficiência as fraudes no sistema.
A Polícia Federal recebe os dados dos demais integrantes da Estratégia e identifica a atuação de grupos criminosos. Renda, patrimônio pessoal, participação em empresas e indicadores de irregularidades sistêmicas são considerados na análise. O primeiro tratamento das informações, com cruzamento de dados e aplicação de filtros, é feito pelo Ministério da Cidadania e pela Caixa.
Quando a Caixa Econômica Federal não identifica fraude no pagamento, os dados são enviados ao Ministério da Cidadania para a verificação de fraudes na concessão. São os casos decorrentes de pedido e recebimento por pessoas sem direito ao Auxílio Emergencial. Outros órgãos, como a CGU e o TCU, também encaminham ao Ministério da Cidadania os dados obtidos diretamente por eles.
Com informações do Ministério da Cidadania