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Corrente de comércio
Corrente de comércio exterior supera US$ 11 bi, na primeira semana de março
Comparados com o mesmo período de 2020, os dados apontam crescimento de 34,3% nas exportações - Foto: EBC
O Ministério da Economia divulgou, nesta segunda-feira (8), o resultado da corrente de comércio exterior do Brasil. Segundo os números, houve aumento de 55,6%, pela média diária, e atingiu US$ 11,625 bilhões na primeira semana de março. O resultado é a soma das exportações, que chegaram a US$ 5,598 bilhões, e importações, que alcançaram US$ 6,026 bilhões.
Comparados a março de 2020, também pela média diária, os dados apontam crescimento de 34,3% nas exportações e de 82,7% nas importações, o que implica elevação de 55,6% na corrente de comércio. Já no acumulado do ano, as exportações somam US$ 36,73 bilhões, com alta de 9,4%, e as importações sobem 21,3% e atingem US$ 36,99 bilhões, o que resulta em uma corrente de comércio de US$ 73,72 bilhões e um déficit de US$ 261 milhões.
Exportações
Nas exportações, comparadas a média diária da primeira semana de março de 2021 (US$ 1,119 bilhão) com a de março de 2020 (US$ 833,98 milhões), houve crescimento de 34,3%, em razão do aumento nas vendas da indústria extrativista (123,8%), da agropecuária (19%) e dos produtos da indústria de transformação (9%).
Na indústria extrativista, o aumento das exportações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nas vendas de minério de ferro e seus concentrados (162,7%); óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (81,5%); minérios de cobre e seus concentrados (638,9%); minérios de níquel e seus concentrados (484,9%) e pedra, areia e cascalho (82,5%).
Importações
Nas importações, a média diária até a primeira semana de março de 2021 (US$ 1,205 bilhão) ficou 82,7% acima da média de março do ano passado (US$ 659,81 milhões). Nesse comparativo, aumentaram principalmente os gastos com agropecuária (47%) e produtos da indústria de transformação (91,4%).
O aumento das importações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nas compras dos seguintes produtos agropecuários: cacau em bruto ou torrado (+231,6%); trigo e centeio, não moídos (35,4%); cevada, não moída (202,6%); pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (57,7%) e látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (48,1%).
Com informações do Ministério da Economia