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Covid-19
Enviados 600 mil testes rápidos ao Maranhão
A nova estratégia de testagem com exames de antígeno tem o objetivo de conter a propagação do vírus - Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde
O ministério da Saúde enviou, no último fim de semana, mais 600 mil testes rápidos e mais 300 mil doses de vacinas ao Maranhão, após identificação de variante indiana do coronavírus. A nova cepa foi detectada em tripulantes de um navio originário da Índia.
Serão testadas as pessoas que passam pelos aeroportos e pelas divisas do estado, evitando que um eventual infectado propague a nova cepa para outras unidades da Federação.
Qualquer paciente cujo resultado der positivo no teste rápido será submetido ao RT-PCR, com análise genômica para identificar se a infecção é causada pela variante. O ministério segue atento à situação em território maranhense e encontra-se em vigilância, caso a cepa surja em outros estados.
"O Ministério da Saúde tem uma equipe no Maranhão, que está fazendo um inquérito epidemiológico para acompanhamento desse caso. Um paciente que estava nesse navio precisou ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). E para além desse paciente, nós estamos acompanhando a equipe assistencial, que está sendo testada. Em caso positivo, fazemos o teste RT-PCR e a vigilância genômica", descreveu o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga
Proposta de testagem
O Ministério da Saúde apresentou a proposta de testagem da população com exames de antígeno. O objetivo é conter a propagação do vírus, na medida em que identifica e isola os infectados e seus contatos. A estratégia será debatida com estados e municípios e inclui testagem periódico de profissões mais expostas.
O modelo é dividido em três eixos: o primeiro é a testagem de sintomáticos em Unidades Básicas de Saúde; segundo, visa a busca ativa de assintomáticos e pré-sintomáticos e o o terceiro, é focado na soroprevalência, por meio de amostras da população que permitirão monitorar a transmissão do vírus ao longo do tempo.
A ideia é que profissionais mais expostos ao risco de contágio, como os de saúde, segurança pública e transporte público, sejam testados a cada semana. A proposta será debatida no âmbito do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
"Realizaremos a busca ativa de profissionais com maior risco de contágio para testar e, assim, minimizar a transmissão do vírus. Se, de forma antecipada, conseguimos identificar o vírus, conseguiremos frear a circulação”, pontuou o secretário executivo da Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz.
Com informações do Ministério da Saúde