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Operação Acolhida
Programa “Beleza Além das Fronteiras” garante autonomia e dignidade humana para mulheres migrantes e refugiadas
Serão ofertados treinamentos teóricos e práticos, além de oportunidades de emprego e de empreendedorismo - Foto: Divulgação/Operação Acolhida
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos com o apoio da Organização Internacional para as Migrações (OIM), lançaram, na última sexta-feira (25), o programa de inclusão socioeconômica “Beleza Além das Fronteiras”. O objetivo é investir na autonomia econômica de mulheres venezuelanas e migrantes de países vizinhos com a inserção no mercado da beleza e integração no Brasil. Serão ofertados treinamentos teóricos e práticos, além de oportunidades de emprego e de empreendedorismo neste setor. Inicialmente, 200 mulheres serão beneficiadas com a ação.
As candidatas participarão de curso de assistente de cabelereiro, de preparação para inclusão no mercado de trabalho e de treinamento para entrevistas. Além disso, terão apoio para abertura do registro como Microempreendedor Individual (MEI). Ao final, haverá uma cerimônia de entrega de certificados.
"Existem inúmeras famílias refugiadas vivendo em acampamentos no Brasil. Tenda não é lar e a única forma de levar dignidade humana para essas pessoas é a interiorização. Com a Operação Acolhida, o país está desenvolvendo um trabalho extraordinário. É simplesmente a maior e melhor ação de acolhimento do mundo", observou a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.
As beneficiárias receberão ainda um kit de prevenção contra a Covid-19 e um kit com equipamentos para a atividade profissional. As participantes terão também acesso a informações sobre enfrentamento da violência contra a mulher, desenvolvimento de microempresas, informações financeiras, promoção da saúde da mulher e direitos trabalhistas, entre outros temas.
Operação Acolhida
A Operação Acolhida é uma grande força-tarefa humanitária, coordenada pela Casa Civil, e composta por 11 ministérios, com apoio de agências da ONU e de mais de 100 entidades da sociedade civil, para oferecer assistência emergencial aos migrantes e refugiados que entram pela fronteira com Roraima.
Em decorrência do intenso fluxo migratório e da sobrecarga dos serviços públicos nos estados, o governo brasileiro criou um programa de interiorização, que leva imigrantes a diversas cidades do País. Após uma série de procedimentos, os venezuelanos são realocados em situação regular e, atualmente, estão presentes em todas as regiões. O Ministério da Cidadania é o órgão responsável pela coordenação do Subcomitê Federal para Interiorização.
Com informações do MMFDH