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Combate a crimes ambientais
Investidos mais de R$ 17 milhões em ações de fiscalização em Terras Indígenas durante a pandemia
As atividades são fundamentais para coibir ilícitos e garantir a segurança das comunidades, prevenindo o contágio dessas populações pela Covid-19 - Foto: Divulgação/Funai
Desde o início da pandemia da Covid-19, a Fundação Nacional do Índio (Funai) investiu cerca de R$ 17,2 milhões em ações de fiscalização em Terras Indígenas (TIs) de todo o País. Os valores foram destinados ao fortalecimento de ações de combate a crimes ambientais, como garimpo e extração ilegal de madeira, e também ao suporte a barreiras sanitárias a fim de impedir o ingresso de não indígenas nas aldeias.
Foram realizadas cerca de 1200 ações de proteção territorial, as quais contemplaram 351 TIs. Desse total, mais de 500 ações foram voltadas ao enfrentamento da pandemia nas comunidades indígenas. Além disso, a fundação apoiou a instalação de mais de 300 barreiras sanitárias e postos de controle de acesso em todo o território nacional. Ainda no mês de março de 2020, a Funai já havia suspendido as autorizações para ingresso em TIs, com exceção dos serviços essenciais.
O órgão participou também de diversas operações interagências com foco na repressão de ilícitos nesses territórios, a exemplo da operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de combate à grilagem e desmatamento nas TIs Arara, Cachoeira Seca e Ituna-Itatá, e combate ao garimpo ilegal nas TIs Apyterewa, Kayapó e Trincheira Bacajá, no estado do Pará.
Com informações da Funai