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Junho violeta
Campanha fortalece o combate à violência contra a pessoa idosa
Objetivo da campanha é fortalecer a rede de proteção de direitos da pessoa idosa, atuando no combate à violência contra essa parcela da população. - Foto: Banco de imagens
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) lançou a “Campanha Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Pessoa Idosa: Fortalecendo as redes de proteção de direitos”. A iniciativa faz partes das ações do Junho Violeta, mês de mobilização para a proteção das pessoas com 60 anos ou mais.
Entre as ações planejadas, a campanha vai abordar o Pacto Nacional de Implementação da Política de Direitos da Pessoa Idosa. O objetivo é oficializar a criação de conselhos de direitos e fundos municipais voltados ao segmento, além de capacitar conselheiros e fortalecer a rede de proteção de direitos.
“Mais de 33,6 mil casos de violência contra a pessoa idosa foram registrados pelo Disque 100 (Disque Direitos Humanos) apenas no primeiro semestre deste ano. São números como esses que justificam a criação de campanhas de conscientização. Nesse sentido, contamos com o apoio de toda a sociedade para juntos enfrentarmos e coibirmos as violações praticadas contra a pessoa idosa”, afirma o titular da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (SNDPI/MMFDH), Antonio Costa.
Em 2006, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa instituíram o dia 15 de junho como Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa. Com a cor violeta como símbolo, durante o mês são realizadas ações por todo o mundo.
"O pacto nacional é um importante instrumento para levar políticas públicas para as cinco regiões do país. Entre os objetivos estão a captação e arrecadação de recursos, por meio da implementação dos fundos municipais. Estamos avançando, já temos a adesão de 11 estados brasileiros nessa primeira fase. Nosso objetivo é fortalecer os municípios no desenvolvimento da política do Idoso", conclui o secretário Costa.
Com informações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos