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Videochamadas aproximam pacientes oncológicos e familiares
Por conta da impossibilidade da presença física de familiares e entes queridos, as videochamadas ajudam a reduzir o sofrimento do isolamento no contexto da internação hospitalar. - Foto: Banco de imagens
Para diminuir o risco de contágio da Covid-19, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) instituiu o Time de Comunicação e Acolhimento no Hospital do Câncer IV, unidade de Cuidados Paliativos do INCA para pacientes com câncer avançado, sem possibilidades atuais de cura. Composto por profissionais das áreas assistenciais, o time utiliza videochamadas para realizar o contato entre pacientes oncológicos e familiares ou entes queridos.
A ação diária traz atualizações do quadro clínico de cada paciente e minimiza uma das faces da Covid-19: o confinamento, inclusive em situações de fim de vida. As chamadas, realizadas com aplicativos de vídeo como Skype, WhatsApp e similares, contam com o acompanhamento psicológico caso haja necessidade de intervenção terapêutica. A equipe médica agenda o dia e horário para a interação após a autorização do paciente para o contato online.
Humanização
A iniciativa pode servir para o desenvolvimento de estratégias de atenção e cuidado em outras unidades, contribuindo para a humanização do atendimento de mais pacientes. As evidências positivas dos envolvidos indicam que a estratégia será mantida após a crise sanitária causada pelo novo coronavírus.
Devido a transmissão comunitária, a doença acometeu um número expressivo de pacientes acompanhados, no ambulatório e em assistência domiciliar. Para preservar os pacientes, o INCA proibiu as visitas e a permanência de acompanhantes com os pacientes suspeitos e/ou confirmados com Covid-19.
O uso da tecnologia tem auxiliado na impossibilidade da presença física de familiares e entes queridos, reduzindo o sofrimento no contexto da internação hospitalar, e, principalmente, dos Cuidados de Fim de Vida.
Com informações do Ministério da Saúde