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Fiscalização
Operações de fiscalização combatem crimes ambientais no Maranhão
Polícia Militar apreendeu veículos e destruiu produtos da atividade ilegal nas Terras Indígenas. - Foto: Divulgação/FPEA Awá
A Fundação Nacional do Índio (Funai) realizou operações no norte do Maranhão para inibir ilícitos ambientais em terras indígenas. Em parceria com o Batalhão de Polícia Militar do estado, a Frente Proteção Etnoambiental Awá (Fpea) realizou ações entre os dias 27 de dezembro de 2020 e 4 de janeiro deste ano.
As operações foram executadas nas Terras Indígenas Caru, Awá e Alto Turiaçu. Na Terra Indígena Awá, as equipes identificaram ilícitos como extração ilegal de madeira, produção de carvão vegetal, danificação florestal e plantio de Cannabis sativa. Foram encontradas árvores em tora, estacas de madeira prontas para comercialização, cerca de 75 sacos de carvão vegetal, 150 pés de Cannabis sativa e motocicletas utilizadas nas atividades ilegais.
Na Terra Indígena Turiaçú foram encontradas duas áreas que, juntas, somam aproximadamente 1,6 hectares de plantio de Cannabis. No local, as equipes destruíram cerca de 5,5 mil pés da planta. A Polícia Militar apreendeu ainda cerca de 20 quilos da droga já prensada, pronta para comercialização. No início do mês de dezembro, a Coordenação Regional da Funai no Maranhão já havia encontrado plantios na Terra Indígena Caru, após denúncias anônimas.
Conscientização
A maior parte da atuação se deu mediante incursões de fiscalização ambiental realizadas pela Funai no contexto de enfrentamento a Covid-19 em Terras Indígenas de todo o país. As operações incluíram atividades nas barreiras sanitárias instaladas pelo povo Awá em outubro do ano passado e que seguem em funcionamento contínuo desde então.
A Funai também realizou um trabalho de conscientização da população vizinha aos territórios indígenas, fornecendo informações sobre educação em saúde e direitos indígenas. Durante as ações, os servidores da Funai identificam a ocorrência de casos suspeitos de covid-19 e comunicam as ocorrências à vigilância epidemiológica dos municípios.
Com informações da Fundação Nacional do Índio