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Em 2020, Governo Federal investiu R$ 123,4 milhões em políticas para mulheres
Casas da Mulher Brasileira facilitam o acesso à rede de proteção das mulheres e oferecem capacitação profissional para aumentar a autonomia das mulheres. - Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Por meio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (Mmfdh), o Governo Federal repassou R$ 123,4 milhões para o financiamento de programas e políticas voltadas à pauta das mulheres. O valor foi o maior destinado à essas políticas nos últimos cinco anos, superando os R$ 58 milhões investidos em 2019.
A maior parte dos recursos foi destinada à pauta das mulheres no Programa Mulher Segura e Protegida. De 2019 a 2020, quase R$ 80 milhões foram investidos na construção e implantação de Casas da Mulher Brasileira (CMBs).
As CMBs facilitam o acesso a serviços especializados da rede de proteção à mulher, auxiliando na autonomia delas e no enfrentamento à violência. O Mmfdh também investiu quase R$ 22 milhões para a capacitação profissional de mulheres.
A dependência financeira a que muitas ainda estão sujeitas, acaba sustentando ciclos de violência. É por isso que este Ministério quer promover a independência financeira dessas mulheres, esposas e mães, para que sejam livres e tenham total autonomia em relação ao sustento e a todos os aspectos de suas vidas”, Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
Para a secretária da SNPM, Cristiane Britto, a CMB é um importante instrumento para enfrentar os elevados números de violência contra a mulher em todo o país. "Por isso tivemos uma atenção especial de investimento nas CMBs, para que as mulheres tenham acesso aos serviços especializados disponibilizados para o enfrentamento à violência, inclusive no que se refere à autonomia econômica", afirma.
Além dessas ações, a SNPM também investiu mais de R$ 5,6 milhões na aquisição de 37 viaturas, por meio de 11 convênios, com a finalidade de enfrentamento à violência contra as mulheres.
De acordo com a 14ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em outubro, os feminicídios cometidos no primeiro semestre desse ano tiveram um aumento de 1,9%. Já os chamados para atendimento de violência doméstica registrados no 190 aumentaram 3,8% nesse período.
Com informações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos