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Povos Indígenas Brasileiros
Entregues 500 mil cestas de alimentos a indígenas durante a pandemia de Covid-19
As cestas garantem a segurança alimentar das famílias em situação de vulnerabilidade social - Foto: Divulgação/Funai
O Governo Federal atingiu a marca de 500 mil cestas básicas entregues a indígenas no País durante a pandemia do novo coronavírus, por meio da Fundação Nacional do Índio (Funai). Além de garantir a segurança alimentar das famílias em situação de vulnerabilidade social, a iniciativa contribui para que os indígenas permaneçam nas aldeias e evitem o risco de contágio pela Covid-19.
As cestas são provenientes de recursos da Funai, doações e parcerias com instituições públicas e privadas. Boa parte dos itens foi adquirida pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com recursos do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Na distribuição, a Funai também conta com o apoio de diversos parceiros, como o Exército e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).
A fundação já investiu mais de R$ 45 milhões no combate à Covid-19. Ainda no mês de março de 2020 foram suspensas as autorizações para ingresso em Terras Indígenas e, atualmente, mantém 313 barreiras sanitárias para impedir a entrada de não indígenas nas aldeias. O órgão participa também da Operação Verde Brasil 2, deflagrada pelo governo federal para executar ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais na Amazônia Legal.
Desde o início da pandemia foram realizadas 306 ações em 221 Terras Indígenas para coibir ilícitos, como extração ilegal de madeira, atividade de garimpo e caça e pesca predatórias, a um investimento de R$ 11,8 milhões, realizadas em parceria com outros órgãos, como a Polícia Federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Além disso, a Funai destinou cerca de R$ 12 milhões a ações como a compra de maquinário agrícola, ferramentas, sementes, insumos e material de pesca. O objetivo é contribuir para que os indígenas mantenham a produção, além de colaborar para que, no período pós-pandemia, as comunidades indígenas invistam em processos de geração de renda, sempre respeitando a autonomia e a vontade de cada etnia.
Com informações da Funai