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Pesquisa e Inovação
Autorizado o funcionamento de quatro novos Polos de Inovação no Brasil
Além de estimular a interação entre o setor produtivo e os centros de pesquisas, os polos devem garantir a participação dos estudantes, dando ênfase à dimensão educacional dos seus projetos. - Foto: Banco de imagem
O Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), autorizou o funcionamento de mais quatro polos de inovação dentro da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A iniciativa está alinhada às estratégias da ação Novos Caminhos de ampliação da inovação e do empreendedorismo, voltados ao desenvolvimento de pesquisas avançadas que atendam às demandas reais do setor produtivo.
A autorização, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (1), define uma nova estrutura organizacional para as instituições contempladas pela Chamada Pública Embrapii nº 003/2020, que selecionou os quatro Institutos Federais (IFs) para a estruturação dos polos. As novas unidades estruturadas são: Instituto Federal do Amazonas (Ifam), em Manaus; Instituto Federal de Goiás (IFG), em Goiânia; Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), em Uberaba; e Instituto Federal de São Paulo (IFSP), em Matão, noroeste do estado.
Agora, são 13 polos credenciados para o desenvolvimento de projetos de inovação. Além dos quatro polos autorizados, os outros estão em funcionamento no Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), Instituto Federal da Bahia (IFBA), Instituto Federal Fluminense (IFF), Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), Instituto Federal do Sul de Minas (IFSuldeMinas), Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Instituto Federal Goiano (IFGoiano), Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e Instituto Federal do Ceará (IFCE).
Polos de Inovação
Os polos de inovação são constituídos a partir de competências tecnológicas específicas dos IFs doMEC, que são mobilizadas para o desenvolvimento de inovações para a indústria brasileira. Os IFs, que possuem polos de inovação, estão credenciados a receberem recursos financeiros para prospectar e executar projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). Esses projetos serão realizados em parceria com empresas industriais, em área de competência definida em seus planos de ação, com o compromisso contratual de atingir metas de desempenho pactuadas no ato do credenciamento.
A estruturação dos polos de inovação na Rede Federal é uma iniciativa da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC por meio de uma parceria com a Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), resultante de um investimento de aproximadamente R$ 10 milhões, para o período de 3 anos de vigência do credenciamento. Ao todo, há cerca de 800 estudantes e jovens pesquisadores dos Institutos Federais (IFs) que participam dos 131 projetos desenvolvidos nos nove polos já existentes.
Os polos atuam de forma inovadora em suas diversas atividades, incluindo os aspectos relativos à gestão e às atividades de ensino, pesquisa e extensão, de forma a fomentar a cultura da inovação em todas as suas unidades administrativas, bem como nas cadeias produtivas com as quais se relacionam.
Com informações do MEC