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Energy Weeks
Leilão de Reserva de Capacidade garante R$ 5,9 bi em investimentos
Leilão de Reserva de Capacidade de 2021, na sede da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica em SP - Foto: Banco de Imagens
Ministério de Minas e Energia (MME) realizou, nesta terça-feira (21), o Leilão de Reserva de Capacidade de 2021, na sede da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em São Paulo. O Leilão faz parte da Energy Weeks, uma série de leilões de petróleo e gás e geração e transmissão de energia elétrica.
O Leilão de Reserva de Capacidade tem o objetivo de garantir a continuidade do fornecimento de energia elétrica, com vistas ao atendimento à necessidade de potência requerida pelo Sistema Interligado Nacional (SIN). O Leilão despertou o interesse de 132 projetos que se cadastraram junto à Empresa de Pesquisa Energética (EPE), totalizando 50.961MW de potência instalada – 9.437 MW em empreendimentos existentes e 41.524MW em empreendimentos novos.
Como resultado da sessão pública, no Leilão de Reserva de Capacidade foram negociados 4.632 MW de potência disponível ao preço médio de R$ 824.553,83/MW ano, com deságio médio de 15,34%, para início de fornecimento em 1º de junho de 2026 e com prazo de suprimento de 15 anos. Sagraram-se vencedores 17 empreendimentos termelétricos movidos a gás natural, óleo combustível, óleo diesel e bagaço de cana de açúcar.
Ao todo, foram negociados R$ 57 bilhões em contratos de reserva de capacidade que proporcionarão investimentos da ordem de R$ 5,9 bilhões, cujo potencial de geração de empregos no período de implantação é de cerca de 13 mil postos de trabalho, incluindo os postos mantidos pela contratação de empreendimentos existentes.
Leilão de Transmissão
No dia 17 o MME realizou o Leilão de Transmissão Nº 2/2021, como parte da Energy Weeks. No certame foram negociados cinco lotes com empreendimentos de transmissão de energia elétrica, que propiciarão investimentos da ordem de R$ 2,9 bilhões. As instalações de transmissão deverão entrar em operação comercial no prazo de 36 a 60 meses a partir da assinatura dos respectivos contratos de concessão e contemplarão cinco estados – Amapá, Bahia, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Estima-se a criação de 6.179 empregos diretos.
Com informações do MME